A Nova Engevix rebateu as declarações do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) sobre as supostas irregularidades no contrato da empresa com o governo do Estado para a instalação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande. A obra custará R$ 400 milhões ao erário.
A vencedora da licitação do Poder Executivo admitiu que compõe um consórcio com a concorrente em outro Estado, mas negou que a situação representasse qualquer irregularidade para a contratação firmada por Mato Grosso.
“A Nova Engevix e a Paulitec formam um consórcio no Estado do Espírito Santo, exclusivamente para execução de um contrato que contempla a readequação do Complexo Viário Portal do Príncipe, em Vitória. Cumpre esclarecer que o fato de participar em consórcio com outras empresas não configura Grupo Econômico, pois não há participação societária entre as empresas, tampouco gestão ou ingerência, não sendo aplicado o disposto da Lei nº 14.133, art. 14, V.”, citou.
Ocorre que, nesta segunda-feira (5), Emanuel convocou uma coletiva de imprensa para denunciar supostas fraudes na licitação realizada pelo governador Mauro Mendes (União) para implantar o BRT.
Para a imprensa, o gestor lembrou que empresas ligadas aos dois consórcios – Paulitec e Nova Engevix – que concorreram a licitação do BRT em Mato Grosso firmavam parceria em outro estado.
Diante disso, o gestor pontuou, que conforme a legislação, as duas não poderiam participar do processo licitatório por fazer parte do mesmo grupo econômico.
No mesmo dia, Emanuel também afirmou que levaria a situação aos órgãos de controle.