O juiz Roger Augusto Bim Donega, da Segunda Vara Criminal de Primavera do Leste (240 km de Cuiabá-MT), negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Jhonatan Galbiatti Mira e manteve o empresário de 26 anos detido na Cadeia Pública da cidade. Ele é acusado de torturar e espancar a ex-namorada com uma barra de ferro.
A decisão do magistrado foi publicada em 19 de julho.
A defesa do suspeito fundamentou o pedido de liberdade com base no fato do empresário não ter passagens criminais e ter bons antecedentes, além de trabalhar e possuir residência fixa.
Porém, o juiz levou em consideração as consequências sofridas pela vítima, que teve danos cerebrais em decorrência da violência cometida por Jhonatan, e entendeu que empresário tem ‘descontrole psíquico e motivações banais’, tornando o relaxamento de sua prisão em um risco de alta periculosidade à sociedade e à ordem pública.
“As agressões provocadas pelo agressor só demonstra ser o mesmo agressivo e, ainda, não possui nenhum controle psíquico, pois conforme se denota das imagens a seguir, o mesmo deixou vários hematomas visíveis no corpo da vítima".
Violência
Segundo as primeiras informações, o casal ficou junto por mais de seis anos, mas tinha terminado o relacionamento em setembro de 2020, devido ao ciúme excessivo do empresário.
Após a separação, o suspeito e a ex-companheira se reaproximaram e marcaram um encontro em 19 de maio, na residência do empresário.
No entanto, durante o encontro, Jhonatan teria mudado o comportamento repentinamente e exigiu que a mulher desbloqueasse o seu telefone celular. Ao verificar as conversas dela, o rapaz teria agredido-a com socos e tapas. A vítima contou que o agressor ainda teria quebrado objetos e feito ameaças para intimidá-la.
Ainda de acordo com o relato, o empresário chegou a mandar uma mensagem de texto para o pai da mulher dizendo que iria matá-la.