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‘O que você escolhe pensar, determina como escolhe viver’, diz especialista sobre otimismo

Viver na pandemia da Covid-19 trouxe à população diversas incertezas e sofrimentos, causando um aumento de ansiedade e sentimentos pessimistas. Nesse cenário, o escritor e palestrante motivacional Erik Penna explica que o otimismo está diretamente ligado ao bem-estar, que é um estado de satisfação plena do corpo e da mente. É uma sensação de segurança, conforto, tranquilidade, totalmente relacionado com os pensamentos.

“A gente está onde o nosso pensamento está. Os nossos pensamentos geram sentimentos, que geram atitudes. Eu gosto de dizer que o que você escolhe pensar, determina como escolhe viver. Cuidar dos nossos pensamentos tem a ver com o nosso pensar positivamente, tem a ver com o nosso bem-estar”, aponta Penna.

O especialista explica que o otimismo é uma disposição para se ver o lado positivo, o lado bom das coisas. Erik Pena cita como exemplo a frase “O que copo está meio cheio, ou meio vazio?”, que é sobre a forma em que se enxerga as situações.

“É otimista quem valoriza o que tem, é pessimista quem valoriza o que falta. Conseguir enxergar o lado otimista, é uma forma de ter uma sensação mais positiva sobre o que acontece na vida”.

Penna explica que não se pode apagar ou anular os pontos negativos, como os efeitos da pandemia do novo coronavírus, mas destaca que a arte do otimismo é conseguir enxergar, com tudo isso, o “copo meio cheio”.

“O que eu posso ver de positivo no momento? Agora, parece que a gente soube ressignificar o tempo, o tempo em casa, com a família, cuidar melhor da alimentação, cuidar da saúde física, da saúde mental, a importância de a gente criar laços com as pessoas mais importantes da nossa vida”.

De acordo com Penna, conforme pesquisas da Universidade de Harvard e do Hospital Monte Sinai de Nova York, entre outros, pessoas otimistas podem viver de 11% a 15% mais tempo, tem em torno de 35% menos chances de desenvolver problemas cardiovasculares, são pessoas mais criativas e mais felizes.

O pessimismo, conforme explicado, afeta o emocional e pode tornar o indivíduo em alguém desagradável, pode afetar a produtividade e os resultados profissionais.

“Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstrou que o Brasil é o país mais ansioso do planeta e a pandemia aumentou isso. A ansiedade é excesso de futuro, é a preocupação demais com o amanhã. O segredo é menos ansiedade, menos preocupação com o futuro, foco no hoje, mais alegria, paixão pelo hoje, pelo que posso fazer pelo hoje, agora”.

Penna diz que é possível treinar o jeito otimista de ser e dá sete dicas práticas:

1° Tenha paixão pelo hoje, aproveite o agora.

2° Criar ou anotar uma boa notícia do dia. Esse é um treino diário para praticar o otimismo. Ter contato e compartilhar algo positivo, tira o foco das notícias ruins.

3° Substituir os pensamentos negativos. O especialista diz que a dica é que ao se pensar em uma coisa negativa, se deve criar um gatilho mental para que o pensamento seja substituído por algo que aconteceu ou acontecerá de positivo.

4° Saber encontrar a alegria, na alegria do outro. Praticar o bem, traz mais felicidade.

5° Separar a vida de situação de vida. De acordo com Penna, isso significa que por mais que uma situação pareça difícil, a pessoa tem que lembrar que aquele é só um momento da vida, não ela por inteira. Ou seja, é apenas uma fase, que vai passar.

6° Se mexer, realizar atividades físicas, exercitar a mente e o corpo. Esse passo melhora o bem-estar, traz hormônios que promovem prazer, relaxamento e alívio. Mesmo na pandemia, pode ser feito dentro de casa.

7° Comemore cada conquista, celebra as vitórias. A dica é criar pequenas metas, objetivos, e celebrar cada vitória. É algo motivador, que te mantém otimista.

“São exercícios diários. Aplicar a positividade te torna mais feliz, mais bem-humorada, mais agradável, e você vai perceber que as pessoas vão gostar de ficar por perto”, finaliza.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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