“Doutor, meu cachorro engoliu um brinquedo, o que eu faço?”. Infelizmente, muitos médicos veterinários, via telefone, ouvem essa frase com certa frequência.
Quem tem um pet em casa sabe muito bem que acidentes acontecem. Afinal de contas, não existem seres mais curiosos que esses! Até mesmo uma simples brincadeira pode acabar em um hospital veterinário ou em uma ligação para o profissional que o acompanha.
Cuidados com os brinquedos não recomendados para cachorro
Os brinquedos não recomendados para pets são os motivos mais comuns para que ocorram acidentes como esse. Apesar de parecer bobagem, é preciso ter muito cuidado e nunca oferecer um objeto que não seja adequado para o seu cão.
Assim como para os bebês, o cão não deve ter acesso a qualquer tipo de brinquedo, mas sim apenas os que condizem com a espécie, tamanho e idade, para que o cachorro brinque com segurança.
Ainda assim, vale destacar que nem todos os brinquedos são indestrutíveis e, por isso, os pais humanos devem supervisionar todas as brincadeiras.
Meu cachorro engoliu um brinquedo, e agora?
Mesmo tomando todos os cuidados, ainda é possível que o seu cachorro engula um brinquedo ou qualquer outro objeto – principalmente na sua ausência. Por isso, os humanos devem estar preparados para situações como essa.
Em ocorrências de ingestão de um “corpo estranho”, o pai humano deve levar o cachorro imediatamente para o médico veterinário de confiança. Isso porque o objeto engolido pode provocar sérios problemas dentro do organismo do pet.
Um brinquedo grande e/ ou pontiagudo, por exemplo, pode ferir as paredes do estômago e intestino do cão ou provocar obstrução gastrointestinal.
É fundamental que o pai humano não tente medicar ou realizar qualquer procedimento por conta própria. Em casos como esse, só existe um passo: levar o cachorro ao médico veterinário!
Lá o profissional fará uma avaliação e pedirá um exame Raio X ou Ultrassom para ver onde o brinquedo está e o que pode ser feito.
Em alguns casos, o objeto pode ser expelido naturalmente pelos cachorros. Mas, dependendo do tamanho, pode ser que haja a necessidade de uma cirurgia ou endoscopia, por exemplo.