Economia

Alta dos alimentos eleva preços ao consumidor dos EUA em fevereiro

Os preços ao consumidor nos Estados Unidos subiram inesperadamente em fevereiro, mas provavelmente cairão nos próximos meses já que o surto de coronavírus diminui a demanda por alguns bens e serviços, superando os aumentos de preços relacionados à escassez de oferta causada por interrupções na cadeia de suprimentos.

O relatório do Departamento do Trabalho desta quarta-feira também mostrou um aumento constante do núcleo da inflação no mês passado.

Os mercados financeiros esperam que o Federal Reserve reduza a taxa de juros novamente em sua reunião de política monetária na próxima semana.

O Departamento do Trabalho disse que o índice de preços ao consumidor subiu 0,1% no mês passado, igualando a taxa de janeiro, com o aumento dos custos de alimentos e acomodações compensando a gasolina mais barata.

Nos 12 meses encerrados em fevereiro, o índice subiu 2,3%. Isso ocorreu após um salto de 2,5% em janeiro, que foi o maior ganho na base anual desde outubro de 2018.

Economistas consultados pela Reuters previam que os preços ao consumidor permaneceriam inalterados em fevereiro e aumentariam 2,2% em relação ao ano anterior.

Núcleo de inflação firme
Excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, o índice preços ao consumidor aumentou 0,2% em fevereiro, igualando o ganho em janeiro. O chamado núcleo do aumentou 0,2229% sem arredondamento no mês passado.

O núcleo de inflação em fevereiro foi impulsionado pelo aumento dos preços de vestuário, cuidados pessoais, saúde, carros e caminhões usados e educação. As tarifas aéreas e os preços de recreação caíram.

Nos 12 meses encerrados em fevereiro, núcleo da inflação aumentou 2,4%, após avançar 2,3% por quatro meses consecutivos.

O Fed acompanha o índice PCE para sua meta de inflação de 2%. O núcleo do PCE subiu 1,6% em relação ao ano anterior em janeiro.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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