O preço médio da gasolina para o consumidor final terminou a semana passada em leve queda, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (26) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O recuo foi de 0,07%, para R$ 4,209 na média por litro. Na semana anterior, o valor do combustível nas bombas havia fica estável, logo após interromper uma sequência de 14 semanas consecutivas de alta de preços.
O valor representa uma média calculada pela ANP, que verifica os preços em diversos municípios. Eles, portanto, podem variar de acordo com o local. Ainda segundo levantamento da agência, o estado com o preço médio mais caro do Brasil é o Acre, com R$ 4,792, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 4,703 por litro. Já o Maranhão tem o preço médio mais baixo, com R$ 3,864.
Preço da gasolina em R$
Estado | Preço médio por litro |
Acre | 4,792 |
Rio De Janeiro | 4,703 |
Minas Gerais | 4,431 |
Tocantins | 4,409 |
Goiás | 4,384 |
Rio Grande Do Sul | 4,349 |
Rondônia | 4,337 |
Alagoas | 4,323 |
Amazonas | 4,313 |
Bahia | 4,311 |
Pará | 4,263 |
Distrito Federal | 4,257 |
Mato Grosso | 4,23 |
Ceara | 4,177 |
Mato Grosso Do Sul | 4,176 |
Rio Grande Do Norte | 4,17 |
Sergipe | 4,144 |
Piauí | 4,128 |
Pernambuco | 4,117 |
Paraná | 4,113 |
Roraima | 4,074 |
Espírito Santo | 4,066 |
São Paulo | 4,008 |
Paraíba | 3,981 |
Amapá | 3,97 |
Santa Catarina | 3,959 |
Maranhão | 3,864 |
Fonte: ANP
Enquanto o preço da gasolina terminou a semana em leve queda, nas refinarias, o valor foi ajustado para cima pela Petrobras, com alta de 4,7%. O repasse ou não do reajuste para o consumidor final depende dos postos.
A medida faz parte da política de preços da Petrobras, adotada em julho do ano passado, que reajusta o valor dos combustíveis quase diariamente com o objetivo de acompanhar as cotações internacionais. No mesmo mês, o governo subiu os impostos sobre os combustíveis. Desde então, o preço médio para o consumidor final nas bombas acumula alta de 19,9%.
Recentemente, a Petrobras passou a divulgar os preços médios que cobra nas refinarias para a venda de gasolina às distribuidoras, e informou que fica com cerca de 28% do total que os consumidores pagam por litro nas bombas.
A empresa já havia feito reduções acentuadas de preços, em meio a declarações de autoridades de que distribuidoras e revendedores não estavam repassando aos consumidores cortes feitos pela estatal nas refinarias. O governo chegou a solicitar que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investigue a existência de cartel nos postos de combustível.
A ANP também divulga a variação semanal do preço médio por litro do diesel, que teve queda de 0,2%, para R$ 3,383 por litro. Na mesma semana, a Petrobras subiu o preço do combustível nas refinarias em 4,6%.
Desde a adoção da política de preços da Petrobras e do aumento de impostos, o preço médio já tem alta de 14,3%. Em 2018, há alta acumulada de 1,71%.
Já o etanol ficou quase estável, subindo 0,03% na semana, para R$ 3,027. No ano, há alta acumulada de 3,9%. Enquanto isso, o preço do botijão de gás de cozinha subiu 0,08% na semana, para R$ 66,84. No ano, há queda de 0,84%.