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Laudo do IML aponta que morte de grávida foi causada por traumatismo craniano

De acordo com a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) o laudo final sobre a morte da jovem grávida de sete meses Viviane da Silva Ângelo, 18, foi concluído no Instituto Médico Legal (IML) e aponta como causa do óbito traumatismo craniano em consequência por golpes sofridos na face e no crânio. O resultado deve ser disponibilizado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o homicídio no prazo de 10 dias.

No laudo pericial fica claro que a jovem foi covardemente assassinada e o relatório explica as agressões que a jovem sofreu antes de ter a vida ceifada, "ficando claro traumas concentrados na face e no crânio da jovem provocados por objeto contundente" aponta o IML.

O corpo de Viviane foi encontrado em avançado estado de decomposição no domingo (18) na Ponte de Ferro sobre o Rio Coxipó, em Cuiabá-MT. A família e amigos procurava pela jovem grávida desde sexta-feira (16), quando não retornou para casa.

Até o momento, a única testemunha do caso, é um mototaxista que já prestou esclarecimentos a DHPP e relatou que pegou Viviane no bairro Jardim Vitória, e a levou para um bar na Ponte de Ferro, e que a grávida  foi agredida por um homem quando desceu da motocicleta.

O ENTERRO

Familiares e amigos se despediram de Viviane nesta terça-feira (20) pela manhã no cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá, na capital. A jovem foi enterrada junto com o filho que esperava de sete meses ao lado do túmulo do pai.

A morte de Viviane e seu filho comoveu não somente parentes e amigos, mas também parte da sociedade cuiabana que acompanha o caso e aguarda um desfecho da história. Por conta da situação que ficou a face da jovem, a família optou por não fazer velório.

O CASO

Viviane deixou a casa de sua avó no Jardim Vitória na sexta-feira e não retornou mais e tão pouco atendia as ligações. Familiares e amigos fizeram correntes nas redes sociais a fim de localizar a jovem, porém não obtiveram êxito.

A gestante antes de sair de casa disse para a avó que iria para a casa da mãe, mas também não chegou ao destino. Na tarde de domingo a polícia recebeu uma denúncia que levou até o corpo da garota.

No local o corpo já estava em avançado estado de decomposição. A partir deste momento a DHPP iniciou as investigações a fim de elucidar o homicídio. Até o momento nenhum suspeito foi preso ou identificado pela Polícia Civil.

A delegada responsável pelo inquérito Alana Cardoso relatou que já apura o depoimento do mototaxista como também trabalha com uma investigação de pessoas próximas a Viviane, porém os detalhes não podem ser repassados para que a investigação não seja atrapalhada.

Redação

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