O dólar iniciou a quinta-feira (15) em forte queda, voltando ao patamar de R$ 3,20, mas se recuperou ao longo da manhã.
Às 12h09, o dólar recuava 0,12%, a R$ 3,2208 na venda, depois dedespencar 2,31% na véspera, a R$ 3,2246.
"O rali global parece ter retomado sua trajetória altista, consolidando a leitura de que a forte volatilidade… foi mais uma correção e acomodação do mercado do que a iminência de algo mais preocupante", trouxe a corretora H.Commcor em nota.
O dólar recuava ante a cesta de moedas e atingiu a mínima de 15 meses ante o iene diante do aumento das preocupações de déficit duplo nos Estados Unidos em meio aos gastos do governo e ao aos cortes de impostos corporativos.
A moeda norte-americana cedia ante divisas de países emergentes, como os pesos chileno e mexicano e a lira turca.
Na semana passada, preocupações sobre aumento mais forte de juros nos Estados Unidos levou a uma onda de correção nos ativos globais. Mas o ambiente tem se acalmado nesta semana, com as bolsas norte-americanas registrando altas, destaca a Reuters.
Pesquisa da agência junto a economistas mostrou que a avaliação era de que o governo dos Estados Unidos errou ao reduzir os impostos nesse momento do ciclo econômico, já que o país está perto do pleno emprego. Mas, ainda assim a medida ajudará a estimular o crescimento este ano e dará ao Federal Reserve (o banco central americano) mais motivos para elevar os juros.
O Banco Central brasileiro fará nesta sessão novo leilão de até 9,5 mil swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda futura de dólares – para rolagem dos contratos que vencem em março, no total de US$ 6,154 bilhões).