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Polícia recaptura seis presos que fugiram de presídio em Rondonópolis

As forças de Segurança Pública de Mato Grosso reforçaram o efetivo na cidade de Rondonópolis (215 km ao Sul de Cuiabá) e já prenderam seis pessoas, em resposta à fuga de 27 presos da Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa (Mata Grande) na madrugada desta sexta-feira (10.11). Destes seis que foram presos pela Polícia Militar (PM-MT), quatro são fugitivos que foram recapturados e os outros dois deram suporte à ação. Um Gabinete de Gestão Integrada (GGI), formado pelas Secretarias de Estado de Segurança Pública (Sesp), de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), e Comando Regional, foi instalado na cidade para apurar as circunstâncias da fuga e garantir a segurança para a população.

Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública, Gustavo Garcia, foi feito um planejamento operacional, a fim de garantir a tranquilidade tanto para os moradores Rondonópolis quanto de cidades do entorno. “Também vamos ampliar as investigações e apoiar o trabalho da Delegacia Regional, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Gerência de Operações Especiais (GOE) da Polícia Judiciária Civil (PJC) e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Polítec)”, assegurou. A ação também conta com o apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Batalhão de Operações Especiais (Bope), e Força Tática.

A perícia já foi feita no local, conforme informou o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Fausto Fausto José Freitas da Silva. “Estamos no aguardo do laudo para averiguar os detalhas da dinâmica da fuga. Também agradecemos a PM e Polícia Civil pelo apoio desde o início”. Sobre uma manifestação de familiares dos presos, realizada no dia anterior, reivindicando melhorias na infraestrutura do presídio, o secretário disse que ainda não há relação deste fato com a fuga. “Vincular esse manifesto com o episódio desta madrugada ainda é prematuro. Mas vamos apurar e, havendo provas de que houve uma ação deliberada para desviar a atenção das forças de segurança pública, as pessoas que participaram deste movimento poderão ser responsabilizadas”, acrescentou.

Os presos fugiram após a explosão em parte do muro lateral direito, causada por artefatos presos em uma bicicleta, acionada a distância. Os dois presos pela PM são suspeitos de terem colocado os explosivos no muro. Um deles foi identificado como Lucas da Silva Magalhães, de 18 anos, montador de móveis. O promotor de Execução Penal de Rondonópolis, Reinaldo Vessani, solicitou que a polícia priorize a averiguação de como os dinamites foram adquiridos, já que a venda é controlada pelo Exército Brasileiro. “Estou à disposição para auxiliar nisso, e pediu para a PJC checar se há algum BO (Boletim de Ocorrência) de roubo de dinamite, que pode ter ocorrido em alguma mineradora, por exemplo”.

As quatro torres de vigilância do presídio estavam com o plantão em ordem, feito por 35 agentes penitenciários, conforme informou o titular do 4º Comando Regional de Rondonópolis, Tenente Coronel Wilker Soares de Sodré. “Estamos empenhados na apuração dos fatos e esse reforço das forças de segurança é fundamental, porque queremos garantir a tranquilidade para todos. Dividimos o efetivo em quatro grandes áreas na cidade, e locais com grande circulação de pessoas”.

Redação

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