Cidades

Custo por candidato do Enem deste ano será menor que do ano anterior

A A aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano ficará mais barata e terá um custo de R$ 87,54 por candidato. No ano passado, a prova custou R$ 90,64 por aluno. Segundo a presidente do Inep, Maria Inês Fini, o custo por candidato do Enem deste ano será menor que do ano passado porque a aplicação do exame será em dois domingos, o que reduziu o número de turnos de aplicação da prova. Com isso, não será mais preciso aplicar a prova em outro horário para seguidores de religiões que guardam o sábado.

Nos anos anteriores, os candidatos faziam as provas em um único final de semana (sábado e domingo).

De acordo com o ministro da Educação, Mendonça Filho, a redução do valor é resultado de uma otimização dos custos e não compromete a segurança do processo. “Todas as medidas de segurança e que asseguram maior transparência e tranquilidade no Enem foram asseguradas. Não há nenhum risco. A redução de custos não compromete em nada a segurança do exame, pelo contrário, temos mecanismos adicionais que asseguram mais segurança à prova", disse.

Até hoje, foram confirmadas 6.731.300 inscrições no Enem em 1.725 municípios e 12.432 locais de aplicação. O número de candidatos ainda pode sofrer alteração, por causa de decisões judiciais que podem ocorrer até o dia da prova. A maioria dos participantes está na Região Sudeste, que tem 2,44 milhões de inscritos. Em seguida aparecem as regiões Nordeste (2,22 milhões), Norte (793 mil), Sul (710 mil) e Centro-Oeste (563 mil).

Segundo o Inep, até o momento, 70,39% dos candidatos acessaram a informação sobre o local onde farão a prova. A partir de hoje os candidatos que não tiverem acesssado o local de prova receberão e-mail alertando para que consultem o cartão de confirmação de inscrição.

A primeira prova do Enem acontece no próximo domingo (5), com provas de redação, linguagens e ciências humanas. No dia 12, serão aplicadas as provas de matemática e ciências da natureza.

Segurança

Cerca de 23 mil agentes de segurança pública trabalham na segurança do Exame. Eles atuam nas escoltas das rotas de distribuição das provas e da Operação Reversa; na vigilância dos locais de armazenamento e no monitoramento dos processos no período da aplicação. A segurança do Enem conta com integrantes do Exército, da Marinha, da Força Aérea Brasileira, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, do Corpo de Bombeiros Militar e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Serão usados 67 mil detectores de metal, número que garante vistoria dos participantes na entrada e na saída de todos os banheiros das 13.638 coordenações de local de aplicação. Também haverá uso de detectores de ponto eletrônico em todas as unidades da Federação. Os novos aparelhos serão distribuídos em locais estratégicos, selecionados pela Polícia Federal, a partir de um trabalho de inteligência.

Tranquilidade

O ministro da Educação, Mendonça Filho, tranqüilizou os candidatos que vão participar do exame, lembrando que as mudanças no Enem, como a realização em dois dias e o uso de detectores de pontos eletrônicos garantem melhorias no processo. “Todo o trabalho foi desenvolvido tendo como objetivos centrais mais segurança, tranqüilidade e transparência para toda a população envolvida na aplicação do Enem 2017”, disse o ministro.

Ele também chamou a atenção para a necessidade de os candidatos estarem atentos ao horário do exame, que é aplicado com base no horário de Brasília. Todos os portões serão abertos às 12h e fechados impreterivelmente às 13h, conforme horário de Brasília. As provas começam 30 minutos após o fechamento dos portões.

Redação

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