Política

Senador nega que tenha culpado produtores por caos na BR-163

O senador Wellington Fagundes (PR) negou que tenha culpado produtores rurais pelo caos caos que ocorreu em 40 quilômetros não pavimentados na BR-163, no Estado do Pará. “Não dá para dizer que a culpa é desse ou a culpa é daquele. Na verdade, falta, sim, um planejamento do Governo. Não dá para ficar aqui colocando a responsabilidade nesse ou naquele. A responsabilidade é de todos nós, homens públicos”,  disse em pronunciamento nesta quinta-feira (9).

Fagundes voltou a cobrar planejamento por parte do Governo para garantir um escoamento seguro da safra der grãos. Ele fez uma análise sobre os episódios ocorridos na BR-163, a partir da utilização dos portos do Norte do Brasil. “O problema do Pará não é problema só do Pará; é problema do Brasil”, disse.

Para o senador a falta de armazéns para estocagem da produção é um dos fatos para caos vivido na rodovia. Lembrou ainda que na época em que Neri Geller foi ministro da Agricultura se trabalhou um sistema programado para evitar perdas.

Wellington destacou a importância que representa a efetivação dos portos do Arco Norte, principalmente para utilização do Porto de Miritituba (PA), para diminuir o custo do produtor brasileiro e mato-grossense. Daí, segundo ele, como líder da Frente Parlamentar, ter atuado junto com a bancada do Estado do Pará pela viabilização do empreendimento.

“O que acontece no Brasil? No Brasil, nós não temos praticamente armazéns. Então, o produtor que está no Estado de Mato Grosso, no Centro-Oeste, como ele não consegue armazenar o produto, fica refém das grandes tradings nacionais e internacionais e tem que entregar o produto na colheita” – ele acrescentou.

Membro da Comissão de Agricultura do Senado, o senador mato-grossense destacou que é preciso corrigir essa falha no sistema de armazenamento. Hoje, segundo ele, “os caminhões são usados e utilizados para serem os armazéns” e lamentou que o produtor não tenha a opção de  vender o produto na hora certa e possa escolher, tendo essa condição, a hora certa para vender e, inclusive, para onde vai vender o seu produto”.
 
Fagundes reafirmou sua posição de vigilância em torno do tema e pediu que se acaba o sensacionalismo através da imprensa. Disse que seu objetivo será continuar buscando “o resultado para que o cidadão que está lá produzindo, derramando o seu suor, às vezes até o seu sangue, tenha realmente um retorno através, nesse caso, da infraestrutura eficiente”.

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Redação

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