Política

Governo afirma que ameaça de ataques a presídios não procede

A Secretaria de Segurança Pública do Estado e a Polícia Federal afirmam que  não há qualquer registro de interceptações telefônicas de detentos planejando ataques a unidades prisionais. O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, e o secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, se reuniram nesta segunda-feira (09), no Palácio Paiaguás, com o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Áderson Vieira Leite, para esclarecer notícias veiculadas na imprensa no fim de semana e fortalecer a rede de inteligência policial.

“Foram feitas consultas na Diretoria de Inteligência Policial da Polícia Federal em Brasília e junto à Superintendência da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, e não foi reportada a existência dessa notícia”, relatou o superintendente da Polícia Federal, acompanhado do delegado federal, Sérgio Sadao Mori, responsável pela divisão de Investigação e Combate ao Crime Organizado.

Antes mesmo da reunião, o secretário Rogers Jarbas já havia procurado os responsáveis pelas outras forças de segurança pública para verificar a veracidade das informações divulgadas na mídia.

“Eu entrei em contato com o Dr. Áderson Leite e com o secretario de Segurança Pública do Mato Grosso do Sul, Dr. José Barbosa, e eles foram enfáticos em afirmar que não havia qualquer tipo de informação nesse sentido e que isso era uma falácia”.

Seriedade e responsabilidade

Mesmo sem registros de ameaças no Estado, a Segurança Pública de Mato Grosso está trabalhando em atenção máxima diante dos ataques ocorridos em unidades prisionais do Amazonas e de Roraima.

Para o chefe da Casa Civil, é importante que o cidadão saiba que o Estado está empenhado em garantir a segurança dentro e fora dos presídios. “Estamos trabalhando diuturnamente com seriedade e responsabilidade”.

O governo estadual está atuando em parceria com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e com órgãos de inteligência de outros Estados.

“Eu diria para cada cidadão mato-grossense que não estamos apenas preocupados em evitar rebeliões e impedir o derramamento de sangue nas unidades prisionais, mas também estamos direcionando muita energia a quem está do lado de fora: a cada trabalhador, a cada pai e mãe de família que tem cuidar da sua casa e dos seus filhos”, finalizou o secretário de Segurança Pública.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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