'Juro que eu não sabia, nem nunca pensei que você guardasse essas lembranças… Que tivesse amor por esse passado que nos fez sofrer tanto!', ataca.
'Isso é mais do que guardar! Isso é um altar de amor, de veneração', completa o artesão.
'Me lembro, me lembro de cada minuto, cada segundo daquele dia que não acaba, que continua vivo dentro de mim. São as marcas que me ficaram, como essa que você tem no rosto. As minhas não são visíveis, mas nem por isso deixam de sangrar. De sangrar para dentro de mim. Será que dá para você entender?', exalta-se a leiloeira, que é acusada pelo marido de estar muito nervosa.
'Não estou nervosa. Estou possessa! Não admito ser cobrada pelo que vivi. Pelo que senti. Porque o que eu vivi e senti são sentimentos que vão morrer comigo. Não divido com ninguém!', ataca Helena, que expulsa Virgílio do quarto e fica aos prantos.
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