Cidades

VG alerta para um possível surto de febre chikungunya

A Secretaria Municipal de Saúde de Várzea Grande por meio da Vigilância em Saúde, faz um alerta para o aumento no registro das doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti, neste primeiro semestre do ano de 2018. No fechamento dos dados do ano de 2017, foram registrados 2.311 casos de dengue, 408 notificações para a zika virus, e o mais preocupante, que é a febre chikungunya, fechou o ano passado com 2.331 casos.

Outra preocupação da Saúde Pública se refere a reincidência entres as doenças, dengue e chikungunya no ano de 2017, sendo registrado número elevado das ocorrências por febre chikungunya . “O poder público está preparado para o atendimento à população. O surto da doença da febre chikungunya já é previsto, levando em consideração que o período chuvoso irá se estender em todo o Estado, e é propício para a proliferação do Aedes aegypti, além dos dados que já apontam para um surto da doença. A Saúde Pública  pede ajuda da população na eliminação dos criadouros do Aedes nas residências”, alertou o superintendente de Vigilância em Saúde, Alysson Gomes . 

Segundo ainda o superintendente, a orientação da Vigilância em Saúde é redobrar os cuidados para eliminar os focos do Aedes aegypti, que coloca o tempo chuvoso como o principal responsável pelo aumento dos registros. Várzea Grande registra números elevados e a tendência  é de que esses números aumentem ainda mais neste primeiro semestre do ano de 2018, por isso o alerta ao combate.

A Vigilância em Saúde municipal intensificou as ações de enfrentamento as doenças e coloca em prática o Plano Municipal de Contingência contra o Aedes aegypti, cujas ações vão desde o combate e visita dos Agentes de Saúde de casa em casa, bem como, o bloqueio químico, além da organização da Assistência em Saúde.

Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-MT), no ano de 2017 foram registrados 5.050 casos confirmados de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes (dengue, zica vírus e chikungunya). No ano de 2016 registrou pouco mais de 2 mil casos, o que corresponde o dobro de notificações do ano de 2017.

O superintendente de Vigilância em Saúde, Alysson Gomes, explica que os ovos do mosquito podem passar até um ano sem água. “Nesse período chuvoso, os ovos eclodem em questão de horas, ou seja, o ovo pode durar um ano sem água, e cada fêmea coloca mais de 100 ovos por vez. Podemos ter ovos do ano passado que só vão eclodir com a chuva agora. E a recomendação é não deixar o mosquito nascer. E o melhor é que as recomendações são simples e sempre as mesmas. Mantenha os recipientes que acumulam água limpos, bem como os  recipientes de água dos animais sempre limpos  , a sugestão é de troca de água pelo menos duas vezes ao dia, não deixe acumular água em vasos de plantas e deixe o quintal sempre livre isento de lixo. Essas dicas básicas contribuem para a redução da proliferação do Aedes”, explicou.

Outra preocupação da saúde pública registrada no ano de 2017  foi a reincidência das doenças dengue e chikungunya. Em praticamente todos os exames notificados, as duas doenças apresentaram resultado positivo. “Essa é uma das explicações para o aumento dos casos notificados, no entanto, o fato ainda preocupa. Campanhas já em execução serão reforçadas a fim de conscientizar a população da importância da prevenção”, concluiu o superintendente.

Para contribuir com o combate ao foco do mosquito a Secretaria Municipal de Saúde através dos agentes de saúde, está intensificando as visitas às residências a fim de aumentar o combate ao Aedes e orientar aos moradores da importância de cada um na participação no combate.  “As regiões que apresentam maior índice de infestação do mosquito estão recebendo a visita dos agentes de endemias todos os dias. O nosso objetivo é reduzir o percentual de focos já registrados e diminuir os casos que são cada vez mais crescentes”, alerta. 

Redação

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