Na sessão plenária desta quinta-feira (26) o secretário de saúde de Cuiabá, Ary Soares Júnior mostrou os balanços e os números dos investimentos nos hospitais e unidades de saúde da capital. A visitinha se deu por conta das cobranças da Câmara Municipal, em relação a pasta. Conforme Ary discursou nenhuma informação foi negada e que a discussão sobre a saúde pública deveria subir de patamar.
Em sua breve apresentação o secretário, juntamente com sua secretária-adjunta de Planejamento e Operações da Secretaria, Iracema Maria de Queiroz, mostraram os investimentos na saúde e se disseram dispostos a ajudar. Os repasses que são pagos com atraso de dois meses, segundo a secretária, são insuficientes para o nível de necessidade da capital.
“Nós precisamos entender a complexidade dos repasses para saúde. Não é uma conversa simples e necessitamos de extrema transparência”, finalizou. O secretário de saúde foi ate a casa de leis para esclarecer como é feito o repasse aos hospitais conveniados a rede pública de saúde. A dúvida se dá por conta do atraso no repasse dos recursos federais, quais são repassados aos hospitais por meio da Prefeitura. A convocação foi feita pelo presidente da Comissão de Saúde da Casa de Leis, vereador Ricardo Saad (PSDB).
O vereador Clovito Hugueney (SDD) cobrou da secretaria uma medida paliativa para acelerar os atendimentos nas unidades de saúde de Cuiabá. Clovito e um grupo de vereadores relembraram a segunda edição da ‘blitz da saúde’ que descobriu uma TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) que impede a prefeitura de contratar médicos temporários, antes da realização de concurso público. “Até quando as pessoas, que ficam horas nas filas das policlínicas, vão ter que aguardar? Precisamos de uma medida paliativa até que esse concurso saia.” Reclamou.
Ricardo Saad (PSDB) frisou que os constantes atrasos nos repasses causam grande prejuízo ao sistema de saúde pública. “Como um hospital trabalha com 60 a 90 dias sem repasses? Isso é algo que nós médicos sabemos bem como é prejudicial”, explicou.