O varejo online vendeu R$ 1,9 bilhão na Black Friday de 2016, uma alta de 17% em relação ao evento do ano passado, de acordo com informações do Ebit, empresa que acompanha os dados do e-commerce brasileiro. O resultado ficou abaixo da previsão do Ebit, que esperava vendas de R$ 2,1 bilhões neste ano.
Entre 0h e 23h59 da última sexta-feira (25), foram feitos 2,23 milhões de pedidos no varejo virtual brasileiro, uma alta de 5% em relação ao volume do ano passado, segundo levantamento do Ebit. De acordo com o presidente da empresa, Pedro Guasti, 281.264 pessoas compraram pela primeira vez pela internet durante a Black Friday deste ano.
O tíquete médio dos pedidos foi de R$ 653, um número 13% acima do registrado no ano passado. Esse aumento se deve, principalmente, a uma maior participação de produtos de alto valor, como eletrodomésticos e eletrônicos, nas vendas da Black Friday, segundo Guasti.
"A crise econômica acabou ajudando a atrair novos consumidores que antes compravam produtos de maior valor agregado somente no varejo físico”, afirma.
Muitos varejistas seguem em promoção durante o fim de semana. Na segunda-feira, o varejo também fará uma nova onda de descontos na tradicional Cyber Monday.
Veja o ranking das categorias mais vendidas, em volume financeiro:
1º Eletrodomésticos
2º Telefonia/Celulares
3º Eletrônicos
4º Informática
5º Casa e Decoração
Reclamações
A Black Friday deste ano teve menos reclamações de consumidores do que o evento do ano passado. O site Reclame Aqui registrou 2.912 reclamações entre 0h de sexta-feira a 0h de sábado, um terço das 4,4 mil queixas feitas pelos consumidores no ano passado.
Veja os principais motivos de reclamações:
1º Propaganda enganosa (22% do total)
2º Divergência de valores (15%)
3º Problemas para finalizar as compras (12%)
4º Produto indisponível (7,7%)
5º Maquiagem de preços (5,4%)
Se as reclamações caíram, o volume de pesquisas de reputação das empresas cresceu este ano. O site Reclame Aqui registrou uma alta de 26% nos acessos na Black Friday deste ano, na comparação com 2015.
(Fonte: G1)