Política

Veja apelidos que políticos tinham dentro da Odebrecht, segundo delator

Nas oitenta e duas páginas entregues ao Ministério Público Federal, o ex-vice-presidente institucional da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, contou às autoridades da Operação Lava Jato como a empresa fazia doações de caixa dois a políticos e acabou revelando os apelidos pelos quais eles eram chamados dentro da empreiteira.

As inspirações são as mais diferentes.

Veja os apelidos:

Caju – Romero Jucá (PMDB-RR). Ex-ministro da Casa Civil de Michel Temer.

Justiça – Renan Calheiros (PMDB-AL). Presidente do Senado Federal.

Índio – Senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE).

Babel – Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Exonerado da Secretaria de Governo de Michel Temer.

Bitelo – Deputado Lúcio Viera Lima (PMDB-BA). Irmão de Geddel.

Primo – Eliseu Padilha (PMDB-RS). Ministro da Casa Civil.

Caranguejo – Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Deputado cassado

Polo – Jacques Wagner (PT-BA). Ex-ministro de Dilma Rousseff e ex-governador da Bahia.

Ferrari – Delcídio do Amaral (ex-PT-MS). Senador cassado.

Botafogo – Rodrigo Maia (DEM-RJ). Presidente da Câmara dos Deputados.

Las Vegas – Anderson Dornelles. Assessor de Dilma Rousseff.

Campari – Ex-senador Gim Argello (PTB-DF). 

Cerrado, Pequi ou Helicóptero – Senador Ciro Nogueira (PP-PI).

Pino ou Gripado – Senador José Agripino Maia (DEM-RN).

Todo Feio – Ex-deputado Inaldo Leitão. 

Corredor – Duarte Nogueira (PSDB-SP). Prefeito eleito de Ribeirão Preto.

Gremista – Deputado Marco Maia (PT-RS).

Tuca – Deputado Arthur Maia (PPS-BA).

Misericórdia – Deputado Antônio Brito (PSD-BA).

Decrépito – Deputado Paes Landim (PTB-PI). 

Boca Mole – Deputado Heráclito Fortes (PSB-PI).

Kimono – Arthur Virgílio (PSDB-AM). Prefeito reeleito de Manaus.

Missa – Deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA).

Fonte: Jornal do Brasil e O Globo

 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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