A Universal Studios anunciou nesta segunda-feira (13) ter fechado um acordo para abrir um parque temático de US$ 3,3 bilhões em Pequim, após um esforço de 13 anos para entrar no ascendente mercado de entretenimento da China.Operadores de parques temáticos nos EUA buscam construir na China, que tem poucos parques de alta qualidade e onde as receitas desses locais tem crescido rapidamente, à medida que os cidadãos gastam mais em entretenimento e viagens.O parque Pequim Universal, a ser desenvolvido em conjunto com a estatal Beijing Tourism Group, terá atrações com temas chineses, além de atrativos ocidentais bem conhecidos como a série Harry Potter.
Tom Williams, chefe-executivo da Universal Parks and Resorts, disse em uma entrevista coletiva em Pequim que o parque também atrairia visitantes de fora da China, e o famoso diretor Steven Spielberg disse em vídeo que participaria do projeto do local.Há uma Disneylândia em Hong Kong, mas não há nada equivalente de qualidade a uma atração turística na China continental ainda, disse James Roy, da empresa de pesquisa China Market Research Group.É uma chance de ser muito bem sucedido.
A Universal vai concorrer contra a Walt Disney, que está construindo um parque temático de US$ 4,4 bilhões que ficará completo no ano que vem, assim como um complexo de entretenimento de US$ 3,1 bilhões da DreamWorks Animation e de parceiros chineses que deve ficar pronto até 2016. Ambos os parques ficarão em Xangai.A Universal não quis comentar sobre uma data de inauguração, mas um jornal local disse que a abertura é esperada para 2019.
A Universal Studios é parte da NBCUniversal, uma unidade de mídia e entretenimento do grupo de telecomunicações Comcast . A empresa já opera quatro parques temáticos – em Los Angeles, Orlando, Osaka e Cingapura.A Comcast registrou uma receita de parques de US$ 1 bilhão em 2013.A Universal e a Beijing Tourism Group (BTG) criarão duas companhias conjuntas para construir e gerenciar o projeto. A BTG terá 70 por cento da empresa de construir, enquanto a Universal terá 70% da empresa que administrará a unidade.
G1