Trabalho diferenciado é justificativa dada pela Câmara Municipal de Várzea Grande para ainda não ter instalado o ponto eletrônico. A mesa diretora da casa havia sido notificada pela 1ª Promotoria de Justiça Cível, para a adesão do equipamento e ter controle sobre a entrada e saída dos funcionários contratados.
Conforme a nota da Câmara o ponto eletrônico, não pode ser usado, pois o “desempenho de atividades de direção, chefia e assessoramento não comporta subordinação do regime fixo de horas, sem que daí surja obrigação de remunerar horas extras excedentes às trabalhadas habitualmente”.
A respeito da Resolução do Ministério Publico do estado, a assessoria da Câmara disse que não é cabível o pagamento de horas extras a ocupantes de cargo em comissão, Mas que a casa de leis irá marcar reunião com o representante do Ministério Público para esclarecer o argumento.
Leia a nota na integra:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Várzea Grande, por meio desta NOTA informa que: em atenção à Resolução de Consulta n° 63/2011 do TCE-MT, os funcionários comissionados desta Casa de Leis não registram, até o presente momento, o ponto eletronicamente, visto a natureza do trabalho ser diferenciado, onde o “desempenho de atividades de direção, chefia e assessoramento não comporta subordinação do regime fixo de horas (…) sem que daí surja obrigação de remunerar horas extras excedentes às trabalhadas habitualmente”.
A referida Resolução salienta ainda não ser cabível a pagamento de horas extras a ocupantes de cargo em comissão visto a incompatibilidade entre a natureza da atividade exercida com qualquer regime de registro e fiscalização de horário de trabalho.
Entretanto, a Casa irá marcar reunião com o representante do Ministério Público para melhor compreensão acerca dos procedimentos a serem tomados pelo Parlamento várzea-grandense.
Câmara de Várzea Grande é notificada por falta de controle de servidores