Economia

Trabalho com carteira assinada sobe pela primeira vez em três anos

O número de trabalhadores com carteira assinada subiu 0,2% no último trimestre (meses de maio, junho e julho), de acordo com a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foi a primeira vez em três anos que que pesquisa registrou alta no trabalho formal.

No trimestre encerrado em julho, havia 33,340 milhões de trabalhadores com carteira assinada, ante 33,286 milhões no trimestre anterior.

A última vez que a PNAD Contínua registrou alta no trabalho formal foi há exatos três anos, na passagem para o trimestre encerrado em julho de 2014, quando saltou de 36,628 milhões para 36,666 milhões de pessoas. De lá para cá, o número de postos formais recuou em 3,3 milhões (queda de 9,1%).

Apesar da geração de 54 mil vagas com carteira assinada no setor privado, o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, afirma que o movimento não foi estatisticamente significativo e está sujeito à margem de erro.

— Esse resultado pode ser negativo no mês que vem, pode ser uma variação em função da amostra.

Queda do desemprego

De acordo com a PNAD Contínua, o total de desempregados no Brasil recuou para 13,3 milhões de pessoas no último trimestre (maio, junho e julho), queda de 5,1% (menos 721 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (fevereiro, março e abril), quando havia 14,04 milhões de desempregados no Brasil. Já a taxa de desocupação, que estava em 13,6%, caiu agora para 12,8%.

A alta se deve ao maior número de trabalhadores que entraram no mercado informal (4,6%) ou estão trabalhando por conta própria (1,6%).

Redação

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