Em entrevista ao site do jornal The Sun, ela conta que a vibração do telefone celular ou o balanço do carro ou do avião já são suficientes para deixá-la excitada.
— Não é agradável, pelo contrário, se tornou uma tortura. Ter 50 orgasmos por dia é um pesadelo. Essa condição controla completamente a minha vida. Quando estou com meus amigos e fico excitada tenho que colocar um sorriso no rosto e fingir que nada está acontecendo.
Amanda começou a apresentar os primeiros sinais do distúrbio sexual quando tinha apenas oito anos e o medo de ser julgado ou vista como “mentirosa” a fez guardar esse segredo.
— Eu não tinha ideia do que estava acontecendo comigo e até pensei que fosse obcecada por sexo. Algumas pessoas acham que estou inventando isso e que realmente sou ninfomaníaca.
Em 2008, Amanda aprendeu sobre a doença porque ouviu uma entrevista em uma rádio. Desde então, tenta seguir sua vida normalmente, mas admite não ser capaz de ter um relacionamento estável.
— É muito difícil namorar porque alguns homens querem tirar vantagem e outros ficam intimidados.
A moça confessa que já pensou em suicídio, mas seu foco no momento é ajudar outras pessoas que sofrem do mesmo problema.
— Felizmente, tive coragem de contar tudo para a minha família e eles estão sendo muito compreensivos e solidários. Sei que minha história vai ajudar outras pessoas.
No ano passado, a americana Gretchen Molannen, de 39 anos, cometeu suicídio após 16 anos convivendo com o distúrbio sexual.
FONTE: PrimeiraHora | R7