Foto: Andréa Lobo / Arquivo CMT
Noelisa Andreola – Da Redação
Trabalhadores técnico-administrativos e professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) completam nesta terça-feira (28), dois meses de greve. A proposta feita pelo Governo Federal foi julgada insuficiente por grande parte da categoria e com isso, mais de 20 mil alunos continuam sem aula.
Insatisfeitos com a proposta de aumento de 21,3% escalonado em quatro anos, a categoria irá realizar uma manifestação nesta terça-feira. Uma passeata está marcada para as 9h, com saída a partir da primeira guarita da UFMT, seguindo até a Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. O ato segue a programação de todo o país a pedido do Comando Nacional de Greve.
Ao todo 41 universidades federais estão paradas, em Mato Grosso todos os campis estão em greve (Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Araguaia) e envolve mais de mil servidores.
Docentes
Os professores também estarão presentes na manifestação, porém em número reduzido. A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (ADUFMAT), no mesmo dia irá se reunir com servidores do INSS e do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), para unificar a greve dos trabalhadores federais.
As pautas cobradas pelas categorias são: Melhores condições de trabalho, equiparação salarial, valorização da carreira, entre outros.
Dificuldades para debater pauta interna refletem a realidade da universidade
Greve completa um mês e professores não têm previsão de por fim a paralisação