Economia

Superávit do setor público em janeiro é o melhor da série para o mês

O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção da Petrobras e Eletrobras) apresentou superávit primário de R$ 36,712 bilhões em janeiro, informou nesta sexta-feira, 24, o Banco Central. Em dezembro, havia sido registrado déficit de R$ 70,737 bilhões e, em janeiro de 2016, superávit de R$ 27,913 bilhões.

Tradicionalmente, janeiro é um mês favorável para a área fiscal, em função do aumento da arrecadação de impostos e contribuições. Este superávit primário de R$ 36,712 bilhões de janeiro representa o melhor resultado para o mês na série histórica do BC, iniciada em 2002.

O resultado fiscal do mês passado foi composto por um superávit de R$ 26,293 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS). Já os governos regionais (Estados e municípios) influenciaram o resultado positivamente com R$ 10,804 bilhões no mês. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 8,909 bilhões, os municípios tiveram resultado positivo de R$ 1,895 bilhão. As empresas estatais registraram déficit primário de R$ 384 milhões. O governo espera um déficit primário consolidado de R$ 143,1 bilhões em 2017. Essa projeção leva em conta um rombo de R$ R$ 139,0 bilhões para o Governo Central no ano. 

Déficit. Apesar do resultado positivo, as contas do setor público acumulam um déficit primário de R$ 146,991 bilhões em 12 meses até janeiro, o equivalente a 2,33% do Produto Interno Bruto (PIB). O BC leva em conta, em suas projeções, as previsões do governo para a área fiscal contidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), de déficit de R$ 143,1 bilhões para 2017.

O déficit fiscal nos 12 meses encerrados em janeiro pode ser atribuído a um rombo acumulado de R$ 154,079 bilhões do Governo Central (2,44% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 7,493 bilhões (0,12% do PIB) em 12 meses até janeiro. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 9,295 bilhões, os municípios tiveram um saldo negativo de R$ 1,802 bilhão. As empresas estatais registraram um resultado negativo de R$ 405 milhões no período. 

Fonte: Estadão

Redação

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