“A maior preocupação era de que a Casa Civil vetasse a proposta, mas todas as cadeias produtivas de carne já enviaram um documento se posicionando politicamente para que o governo federal se sensibilize com relação a situação”, informa.
Segundo Rodrigues, a nova regra seria uma ferramenta de precaução para a assegurar a rentabilidade dos criadores . “É uma facilidade para se trabalhar. O preço mínimo é importante para a estabilidade no setor, visto que neste ano alguns produtores chegaram a vender o quilo do suíno a R$ 1,35, encarando custos de produção em torno de R$ 2,00 e R$ 2,10 o quilo”.
No primeiro semestre deste ano, muitos criadores enfrentaram dificuldades com relação aos baixos preços. Por conta da falta de renda, alguns suinocultores abandonaram a atividade por outras culturas mais rentáveis. Os preços voltaram a subir em julho, atingindo patamares acima de R$ 2,50 por quilo.
Para o diretor executivo da Acrismat, 2014 é um ano que apresenta várias expectativas boas para a suinocultura em Mato Grosso. “Nosso grande projeto é fortalecer a parceria entre a produção de grãos do estado e a criação de animais". Conforme ele, a maioria dos insumos cultivados no estado seguem para outros lugares, mesmo considerando que que no mercado local há uma demanda grande pelo produto.
Fonte: G1