Servidores públicos do RJ fazem protesto na Alerj na manhã desta quarta (16) (Foto: Gabriel Barreira / G1)
Horas antes de os deputados começarem a discutir os projetos do pacote de austeridade, apresentados pelo Governo do RJ na semana retrasada, servidores do Estado já se concentram em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), por volta das 9h30 desta quarta-feira (16). Servidores da áreas da segurança pública e da educação exibem cartazes fazendo críticas aos projetos apresentados pelo governo.
Às 15h, os deputados encaram na pauta da Assembleia dois dos projetos propostos pelo Executivo. Um deles, talvez o menos polêmico, propõe a redução salarial de governador, secretário e subsecretários.
O outro projeto de lei reduz de 40 para 15 salários mínimos o que é considerado "pagamento de pequeno valor". Acima disso, as dívidas do Estado com fornecedores ou pessoas podem ser pagas em precatórios.
O principal projeto propõe a redução em 30% do salário do governador, do vice, dos secretários e dos subsecretários. O outro projeto de lei reduz de 40 para 15 salários mínimos o que é considerado "pagamento de pequeno valor". Acima disso, as dívidas do Estado com fornecedores ou pessoas podem ser pagas em precatórios.
O prédio da Alerj foi cercado no domingo (13), poucos dias após os protestos de servidores contra o pacote de medidas do governo para combate à crise no estado. Três carros da Polícia Militar (PM) também faziam o patrulhamento na frente do edifício. A sede do Legislativo chegou a ser invadida por manifestantes há uma semana.
Grades foram colocadas em volta de todo o Palácio Tiradentes. O custo da colocação do equipamento foi de R$ 20 mil, e o trabalho está a cargo da empresa de engenharia responsável pelo restauro das fachadas externas do complexo.
Nesta quarta, o presidente da casa, Jorge Picciani (PMDB-RJ), deve receber representantes de seis sindicatos. O encontro está marcado para as 12h.
Fonte: G1