A quarentena imposta mundialmente no objetivo de conter o avanço do novo Coronavírus segue sendo uma circunstância delicada e até fatigante, tanto para os humanos quanto para os pets. Sim, os peludos também são vítimas desse momento tão difícil – e importante – imposto para combater a COVID-19.
O principal aspecto que a quarentena aborda é evitar sair de casa, o que afeta diretamente uma das atividades mais amadas pelos cães: o passeio. O ideal é que as pessoas não saiam com seus pets neste período, exceto em casos onde o cão não faz suas necessidades dentro do lar. Ainda assim, essa fugidinha deve ser rápida e longe do objetivo habitual, que é o de estimular o gasto de energia.
Esse momento pode ser muito bem aproveitado para estreitar a relação entre humanos e pets. Porém, a questão de não pisar para fora de casa pode fazer com que eles se estressem, especialmente pelo fato de que suas rotinas foram completamente alteradas. Essa, inclusive, é uma das coisas que mais causam estresse neles. Por isso, é preciso nos atentarmos ao comportamento dos peludos, para prevenir alguns problemas.
Desconfia que seu pet pode estar estressado com a quarentena? Listamos seis possíveis sinais corporais, confira:
Comportamento
- Buscando atenção
- Mudança na respiração (mais rápida ou mais devagar)
- Hiperatividade
- Nervosismo
- Tremendo
- Vocalizando
- Latidos agudos
- Choramingando
- Inclinando-se ou subindo em você
Olhos
- Piscando rapidamente
- Olhar fixo
- Desviando os olhos para longe
- Pupilas dilatadas
Orelhas
- Abaixando as orelhas com mais frequência
- Movendo as orelhas de forma compulsiva
- Rebaixando as orelhas contra a cabeça
Focinho
- Lambendo partes do nariz
- Movimentação contínua da língua
- Bocejando constantemente
Cabeça
- Cabeça virada para o lado
- Testa enrugada
- Ofegante mesmo que não esteja quente
- Abaixando a cabeça
Cauda
- Entre as pernas
- Para cima e rígida
- Abaixando o rabo – quanto mais baixo, mais estressado
Vale lembrar que os pets se comunicam com os humanos principalmente pela linguagem corporal. Por isso, o ideal é que os pais conheçam a fundo o filho de quatro patas para interpretar alguns sinais, possivelmente bons ou ruins.