Cultura

Salão Jovem Arte estreia primeira de três exposições; mostra reúne obras de artistas consagrados

Este ano, o Salão Jovem Arte de Mato Grosso ocorre em três diferentes ambientes de Cuiabá. Ao Cine Teatro foi reservada a mostra dedicada aos onze artistas homenageados, exposição que inaugura a 26ª edição do Salão, com lançamento marcado para esta terça-feira (05.10), a partir das 18h.

Trabalhos de Clovis Irigaray, Regina Pena, Benedito Nunes, Adir Sodré, Magna Domingos, Marta Catunda, Nilson Pimenta, Valdivino Miranda, Marília Beatriz, Rafael Rueda e Sebastião Mendes ficarão expostas até dia 12 de dezembro, sempre com entrada franca e mantendo todos os protocolos de biossegurança.  

As outras duas mostras foram reservadas à Galeria de Artes Lava Pés (artistas selecionados em todas as categorias, com exceção da fotográfica, a partir de 6 de outubro) e ao Sesc Arsenal (fotografia, exposição na qual o fotografo Rai Reis será homenageado, a partir de 8 de outubro). A 26ª edição do Salão Jovem Arte conta com trabalhos de 63 artistas e coletivos selecionados.

O projeto expográfico é uma parceria entre Jeff Keese e Douglas Peron. A curadoria dessa mostra em especial é assinada por Keese. A exposição conta com textos poéticos e narração de Dani Paula Oliveira, conectados à sensível presença de cada artista homenageado.

Para o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Alberto Machado, esta é uma bela oportunidade para revelar novos talentos e reverenciar artistas consagrados. “Após um longo hiato, o Salão Jovem Arte está de volta. Só isso já seria o suficiente para comemorar muito. Esta é sem dúvidas uma das mais esperadas edições do Salão de todos os tempos. Recorde de inscritos, muitos artistas selecionados, diversas linguagens artísticas, um evento que valoriza o acesso e o processo democrático, com exposições em locais diferentes da cidade. Para mim e para toda a Secel é uma honra poder fazer parte desse processo. Parabéns aos realizadores e aos artistas de Mato Grosso”.

O Salão Jovem Arte teve sua primeira edição em 1976, como resistência artística à ditadura militar. A proposta inicial era de que fosse anual, mas houve períodos de descontinuidade. A edição anterior foi realizada em 2016. Se as edições tivessem sido ininterruptas, o Salão estaria na 46ª edição. Este ano, a 26ª edição traz o tema Discos Imaginais

Sobre uma nova geração dedicada às mais variadas linguagens artísticas, Keese ressalta uma das principais funções do evento.   

“A função do Salão Jovem Arte, dentre outras funções, é revelar. Trata-se de um processo natural de renovação da vida, as pessoas passam para as novas gerações o que foi acumulado pelas gerações anteriores, não existe apagamento, existe um processo constante de transformação e construção, nunca destruição e nunca apagamento, isso nunca pode existir nas artes”.

A exposição expandida será realizada pela Secretaria do Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), pelo Instituto Kurâdomôdo – Cultura Sustentável e pelo Centro Audiovisual Luiz Marchetti (CALM), e conta com o apoio da Assembleia Social e do Sesc Mato Grosso.

O Salão Jovem Arte teve sua primeira edição em 1976, como resistência artística à ditadura militar. A proposta inicial era de que fosse anual, mas houve períodos de descontinuidade. A edição anterior foi realizada em 2016. Se as edições tivessem sido ininterruptas, o Salão estaria na 46ª edição.

 

Redação

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