A Rosas de Ouro falou sobre os momentos Inesquecíveis da vida de uma pessoa e relembrou personagens como Fofão e a cantora Simony. Já a Dragões destacou elementos das décadas de 70 e 80. Apesar de algumas coisas se repetirem nas duas escolas, os desfiles foram bem diferentes.
A Tom Maior, por sua vez, enfrentou problemas no abre-alas. O eixo do carro quebrou e a alegoria foi rebocada pela avenida. A escola manteve o passo acelerado para não estourar o tempo de desfile.
A Leandro de Itaquera abriu o Carnaval paulistano de 2014 falando sobre a Copa do Mundo. A escola é vizinha do estádio do Corinthians, que vai sediar a abertura dos jogos no Brasil. Referências ao preto e branco das bolas de futebol e ao verde amarelo da seleção brasileira se estenderam pela avenida. Mas o maior desafio foi superar a chuvas de granizo que castigou o desfile no meio da avenida.
Segunda escola a se apresentar, a Rosas de Ouro levou momentos inesquecíveis na vida do homem para o sambódromo. Um dos destaques foi a comissão de frente, com personagens marcantes da área de entretenimento, como Charles Chaplin, Chacrinha e Dercy Gonçalves. A presidente da agremiação, Angelina Basílio, fez uma encenação no carro abre-alas. A escola apresentou um desfile rico, luxuoso e empolgante.
A X-9 Paulistana apostou na insanidade e fez um desfile correto, onde o samba empolgante foi a maior estrela. Com uma forte chuva, que não deu trégua, as luzes da fantasia da comissão de frente tiveram de ser desligadas. A agremiação também homenageou o carnavalesco Joãosinho Trinta, um dos grandes mestres do Carnaval, que fez loucuras na avenida.
Quarta escola a desfilar, a Dragões da Real voltou no tempo e resgatou elementos dos anos 80 e 90. O bom samba deu o tom da apresentação, que marcou a estreia da carnavalesca Rosa Magalhães em São Paulo. Um dos destaques da escola foi a ala das baianas, que representavam uma coleção de bonecas coloridas de frutas. Eram cinco cores diferentes de fantasias.
Já a Acadêmicos do Tucuruvi mostrou a magia do mundo infantil. Duendes, fadas, abelhas e ursos lembraram a pureza das crianças. O destaque também ficou por conta da Ala das Baianas, vestidas de bonecas de pano. As cores vibrantes se espalharam por todos os setores. Apesar do tom festivo, a apresentação teve um caráter crítico, alertando para os cuidados com os pequenos e apontando a educação como caminho.
A Vai-Vai levou os 50 anos da cidade de Paulínia para o Anhembi. O gigante abre-alas era formado por três carros acoplados, que somaram quase 70 metros de comprimento. O resto do desfile seguiu mesmo tom de grandiosidade. Tudo para mostrar as riquezas do polo industrial, do incentivo às artes e ao cinema nacional.
Última escola a desfilar, a Tom Maior foi a única a apresentar problemas para entrar na avenida. A agremiação fez uma apresentação sobre Foz do Iguaçu com carros grandiosos, fantasias de cores vibrantes e os componentes lutando para fazer o espetáculo bem-feito, mesmo com as dificuldades e as arquibancadas vazias.
R7