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Roberto Jefferson passa mal e faz exame de sangue em presídio

A assessoria informou ainda que Jefferson foi submetido a um exame de sangue, que não detectou qualquer alteração.
 
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 7 anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto, o ex-deputado tenta na Corte cumprir a punição em regime domiciliar.
 
Ele foi diagnosticado com câncer no pâncreas em 2012 e argumenta que precisa de cuidados médicos especiais porque ainda estaria tratando a doença. O primeiro pedido para ficar preso em casa foi negado pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa.
 
Na última quinta-feira (27), a defesa pediu que o plenário do Supremo analise a solicitação. De acordo com o advogado Marcos Pedreira, que representa Jefferson, nenhum estabelecimento penal tem condições de receber o ex-deputado.
 
"Restou induvidosa a absoluta impossibilidade de qualquer estabelecimento prisional brasileiro garantir os cuidados nutricionais e higiênicos minimamente necessários para que o requerente possa sobreviver em razão de sua doença crônica metabólica", afirmou o advogado na petição protocolada no STF.
 
Joaquim Barbosa decidiu que o delator do mensalão poderia cumprir a pena na cadeia após o Ministério Público Federal opinar pela detenção. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se baseou em informação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que afirmou que os presídios do estado tinham condições de receber Roberto Jefferson, apesar dos problemas de saúde do ex-parlamentar do PTB.
 
Na petição protocolada na última quinta, o advogado de Jefferson argumenta que, embora esteja com a situação oncológica controlada, Jefferson apresenta "doença crônica metabólica em razão do tratamento a que foi submetido".  Marcos Pedreira alega que o cliente tem deficiência nutricional crônica e anemia e necessita de "dieta extremamente rígida".
 
Julgamento do mensalão
 
Dos 25 condenados pelo STF no processo do mensalão, 20 tiveram prisão decretada, mas um deles, Henrique Pizzolato, fugiu para Itália. Pizzolato está detido desde o dia 5 de fevereiro no país europeu. O Brasil deverá pedir a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil na semana que vem para que a pena seja cumprida em território brasileiro.
 
Outros três réus cumprem pena alternativa e dois aguardam resultado de recursos, mas não serão presos porque receberam penas menores de quatro anos, quando é possível converter a punição em prestação de serviço ou pagamento de multa.
 
Fonte: G1

Redação

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