A Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Governo Federal já concluiu os estudos definitivos em relação ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) entre Cuiabá e Várzea Grande. O relatório que já tem uma posição e estudos concretos, como um custeio de R$ 800 milhões caso a obra seja retomada, será entregue ao governador Mauro Mendes (DEM), que será o responsável pela decisão final de retomada ou não do modal, orçado por R$ 1,477 bilhão dos quais R$ 1.070 bilhão chegou a ser investido.
Mesmo se o parecer técnico pontuar que a decisão final é do governador de Mato Grosso, a proposta passará a contar com a participação dos prefeitos de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), pelo menos até o final deste ano.
A tendência é que o chefe do Executivo tenha pouca mobilidade em aceitar ou recusar, pois se aceitar tem que analisar os impactos desta nova dívida necessária para a conclusão da obra, estimada em mais R$ 800 milhões, fora o que ainda resta a ser gastos do valor original, em torno de pouco mais de R$ 600 milhões, levando em consideração que os recursos estão depositados em conta corrente.
Agora se recusar, terá ainda que arcar com o empréstimo em vigência e devolver recursos ao erário público nacional, o que no Brasil, sinaliza para uma longa e desgastante disputa judicial.
Todo o esforço do governo federal no sentido de retomar obras fundamentais gerando emprego e renda e aquecendo a economia como um todo ganhou, nos últimos tempos, o reforço do Ministério Público Federal que deseja destravar todas as obras paralisadas no Brasil. Segundo o TCU são quase 35 mil somando R$ 725.456 bilhões, segundo relatório que ainda precisa ajustar valores daquelas paralisadas e que necessitam ser novamente licitadas. No caso do VLT, deverá ser acrescido em quase R$ 1 bilhão.
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