Economia

Restaurante popular de VG corre risco de fechar


Sem receber a complementação de R$ 3,72 por cada prato servido, que seria de responsabilidade da Prefeitura de Várzea Grande, a Associação Trabalho Social Bom Pastor, organização social filantrópica que administra o restaurante, informa que não dispõe de verbas próprias para assegurar funcionamento.

A presidente da entidade, Solange Vieira, reclama que os R$ 2 que usuários pagam pela refeição não cobrem nem os custos com a carne e a água mineral, servidos diariamente.

Conforme Solange, a partir desta segunda-feira começa  a devolução dos cheques que emitiu para pagar alimentos adquiridos cotidianamente. “Um dos cheques, é no valor de R$ 30 mil, para a aquisição de carnes. Caso não recebermos nada da prefeitura esse cheque vai voltar”, completa.

A dívda acumulada pela prefeitura com a Bom Pastor já passa dos R$ 200 mil. Esse dinheiro, pouco mais de R$ 65 mil ao mês, corresponde á  contrapartida obrigatória do poder público municipal.

Solange explica que o contrato com a ONG findou em 2012, mas, por decisão da prefeitura, a Bom Pastor permaneceu na administração. O problema é que o município ainda não legalizou a permanência  da organização na gestão da unidade.

Ela diz que chegou a firmar um termo de cooperação técnica para continuar operando o restaurante, mas o documento foi revogado sob o entendimento de que seria um meio ilegal.

Depois, na tentativa de amenizar a situação, o município quitou parte da dívida como Verba Indenizatória (VI), mecanismo que também não poderia ter continuidade. De acordo com Solange, a prefeitura manifesta interesse de resolver a questão, mas, pelo menos por enquanto, não encontrou meios legais que embase a permanência  dos serviços  da ong.

Por ser filantrópica-  que não tem fins lucrativos -, a entidade não dispõe de verbas para suportar tamanho atraso. Além do restaurante, essa associação  mantêm, uma creche para pouco mais de 60 crianças carentes.

Da Redação com DC

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