Cultura

Reforma do Teatro da UFMT é finalizada

Luiz Marchetti – especial para o Circuito Mato Grosso

Dezembro de 2014 depois de uma reforma de dois anos, a reitora Maria Lúcia Cavlli Neder e o maestro Fabrício Carvalho comemoram com a indústria criativa esta reforma e adequação do Teatro da UFMT às necessidades de mobilidade, conforto e tecnologia. Elevadores podem transportar cadeirantes que ali vão para se apresentar e para assistir a espetáculos; cadeiras amplas foram instaladas para obesos. Com uma acústica impecável e uma iluminação em LED apropriada e econômica, o Teatro retorna finalmente como vitrine da produção local e nacional. 

Após esta grande reforma do espaço, o que observo na Reitoria é uma vontade de superar dificuldades e não seguir na corrente da prefeitura da capital e na ameaça do próximo governo em atrofiar a SEC, ou seja, enquanto uns estão fundindo, atrofiando secretarias para departamentos, a Universidade Federal de Mato Grosso reforma o Teatro, reforma o Museu Rondon, fomenta o produtor cultural ainda aluno, investe no anexo do Centro Cultural do MACP, entre outras diversas ações artísticas corajosas.  Quando a UFMT cria a Pró-Reitoria de Cultura com uma escala de Secretaria, ela afirma a cultura como ferramenta para outros conhecimentos. 

A Universidade Federal de Mato Grosso prioriza, assim, os artistas, os profissionais da indústria criativa acima de gestão. Esta reforma do Teatro faz parte de um movimento de credibilidade para o que realmente permanece após a passagem de gestores, líderes, reitores e políticos. O que fica é a arte, sãos os artistas, suas pesquisas e expressões.  Esta reforma é um exemplo. 

Quem deve estar com asas em pé, aplaudindo lá no Paraíso celestial, deve ser o doutor de artes cênicas, professor de teator Alcides José Moura Lote que muito promoveu a linguagem cênica em todo o Estado a partir da UFMT. O querido Professor Lote levava oficinas de teatro, ensaiava e promovia workshops estendendo a pesquisa da UFMT para além do Campus. Como ele, muitos seguimos torcendo que as reformas continuem, tanto nos espaços como no investimento de capacitação profissional, precisamos de um Corpo de Artes Cênicas, com pesquisas, leituras, práticas, ensaios permanentes e apresentação de repertório, afinal, nós já temos muitos profissionais que podem levantar esta engrenagem fundamental. E atenção grupos, artistas e diretores interessados: a partir de fevereiro, editais serão abertos para sua ocupação. 

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Redação

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