A rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) já dura mais de 15 horas, segundo informações da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Amazonas (OAB-AM). Nove reféns foram liberados e sete ainda estão no local. O motim iniciou na tarde do domingo (1º) e deixou mortos. Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), trata-se de uma possível briga entre facções. Fugas também foram registradas.
De acordo com a OAB, as negociações foram estabilizadas. O G1 tentou contato com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e com a Polícia Militar para confirmar o número de mortos na rebelião, mas as ligações não foram atendidas.
Entenda o caso
A movimentação no presídio começou ainda no início da tarde. De acordo com informações da SSP, os corpos de seis pessoas – ainda não identificadas – foram jogados para fora do presídio, sem as cabeças.
Até 20h50 (22h50 no horário de Brasília), a SSP-AM afirma que 12 agentes carcerários foram mantidos reféns. Outros funcionários que estavam na unidade prisional conseguiram escapar. Presos também são feitos reféns, mas não há precisão em números.
Dezenas de pessoas foram para a porta do presídio aguardar informações de parentes presos. Alguns familiares também compareceram à sede do Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte de Manaus, para buscar novidades. Entretanto, a entrada de parentes e de jornalistas no local foi proibida.
Fonte: G1