Circuito Pet

Quatro indícios de que seu pet pode estar com artrite

A temível inflamação nas articulações não é motivo de preocupações somente em humanos, os nossos amados pets, infelizmente, também não estão a salvo das dores e incômodos que a famosa doença traz.

E assim como em humanos, engana-se quem acha que a artrite é exclusiva daqueles que já comemoraram mais aniversários. Apesar de predominar entre os mais velhos, o mal pode acometer cães e gatos adultos, também os filhotes e principalmente os pets de grande porte.

Independentemente da espécie, raça, idade ou tamanho, a doença tem solução se tratada adequadamente e, quando detectada em seu estágio inicial, melhores são as chances do tratamento ser 100% eficaz. 

Lissabele Helena Maluf, Médica Veterinária Clínica de Pequenos Animais, conta que oferecer uma ração de qualidade é fundamental e um ótimo começo para prevenção. “Escolha uma boa ração que contenha condroprotetores como sulfato de condroitina e glicosamina”, orienta.

Veja abaixo quatro comportamentos do seu pet que podem indicar a presença de artrite.

Nada de atividades

De maneira geral, um pet que mal se mantém ativo e fica a maior parte do tempo em seu refúgio quietinho, está dando sinais evidentes que alguma coisa não vai bem. E se o seu bichinho se mostra sem ânimo para atividades e brincadeiras, pode ser que ele esteja sofrendo com a artrite.

As dores nas articulações impedem que o animal consiga se mover sem sacrifício e por isso ele prefere fazer o menor esforço possível. O melhor então a se fazer é procurar ajuda de um médico veterinário urgentemente para que ele possa analisar a saúde do bichano e indicar o tratamento mais adequado.

Resmungos e irritação

Quem consegue ficar de bom humor se até mesmo o movimento mais suave gera um incômodo gigantesco?

Se o seu cachorro ou gato de uma hora pra outra está com os nervos à flor da pele e vive “resmungando” pelos cantos, não subestime e ache que é uma chatice passageira. Leve-o para uma consulta sem pensar duas vezes.

Latidos, “choros” e miados excessivos e sem motivos aparentes não deixam dúvidas que o bichinho está sofrendo. Não dê bronca ou seja agressivo se por acaso o seu amado companheiro te mostrar os dentes e evitar seus carinhos, ele apenas está procurando se proteger de uma dor que está lhe tirando o juízo. Fazendo a coisa certa, logo ele voltará a te oferecer lambidas e afagos de amor.

Ganho de peso e lambidas excessivas

A gente ainda tem aquela falsa impressão que o animal mais rechonchudo está com mais saúde, mas isso não passa de lenda. Pelo contrário, uns quilinhos a mais podem justamente ser um forte indicativo de que a saúde não está em dia.

Em um grau mais leve, a artrite pode tirar um pouco da disposição do animal, que ainda consegue praticar exercícios, mesmo que não no mesmo ritmo de antigamente. Essa leve diferença pode até não ser visível num primeiro momento, mas ao gastar menos energia, as gordurinhas vão se acumulando e logo você vai notar que seu pet ficou mais obeso. 

Outro fator pra você ficar atento é sobre a falta de pelos nos bichinhos, especialmente nas regiões das articulações. Ao sentir dores, os pets tendem a lamber e mordiscar as partes do corpo afetadas, instintivamente, fazendo com que os pelos acabem indo embora e até criando algumas feridas. Portanto, fique de olho nestes sinais.

Mudança de postura

Cães e gatos vão dar um jeito de se moverem causando a menor dor possível, e para isso vão ajustar a sua postura para exigir o menor esforço possível das regiões afetadas pela artrite, porém esse ajuste com certeza vai gerar outros problemas num futuro bem próximo.

A artrite nas articulações das patas forçará o seu pet a andar claudicante, já se a doença se manifestar na região das costas ou pescoço, o bichinho ficará curvado, mantendo a cabeça em ângulos estranhos. Os peludinhos podem até passar a se sentar ou deitar enquanto bebem ou comem para aliviar as dores.

Portanto, mantenha-se atento às mudanças de comportamento do seu pet (ele fará você perceber que está sentindo dores) e não deixe que as consultas periódicas fiquem para depois. “Existem muitas opções para tratamentos, das mais conservadoras até cirúrgicas, entre as opções estão uso de antiinflamatórios, condroprotetores, acupuntura, fisioterapia, ozonioterapia, transplante de células tronco, entre outros”, explica a doutora Lissabele. 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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