As perdas financeiras deverão ser ainda maiores em razão dos saques e depredações sofridos por diversos estabelecimentos. Em São Vicente, no litoral paulista, grupos que não pertenciam às manifestações roubaram e destruíram lojas e supermercados.
De acordo com o presidente da Associação Comercial da cidade, Donizetti Teixeira, pelo menos oito grandes supermercados ficaram com as prateleiras vazias e até as máquinas registradoras foram levadas. O prejuízo foi de mais de R$ 4 milhões e os comerciantes da região temem novos ataques.
A cidade de Piracicaba (SP) também enfrentou uma onda de vandalismo no comércio.
Somente na capital fluminense, as perdas são estimadas por Daniel Plá, da FGV, ultrapassam R$ 100 milhões. Para ele, os protestos levaram muitas pessoas a evitar sair ou a regressar para casa mais cedo.
De acordo com levantamento da CNM (Confederação Nacional de Municípios), mostra que, na última quinta-feira (20),quase 2 milhões de brasileiros participaram de protestos em pelo menos 438 cidades de todos os Estados brasileiros. As manifestações foram feitas pela redução das passagens do transporte público, contra os gastos com as obras da Copa do Mundo, pelo aumento dos recursos para a saúde e educação e contra a corrupção e a impunidade.
R7