Cada produtora pode enviar até três projetos para concorrer ao apoio. Segundo o BNDES, a novidade deste ano é que pelo menos um dos cinco projetos que forem selecionados no Grupo 2 da categoria ficção, que visem ao reconhecimento técnico e artístico no mercado internacional, deverá ter um diretor estreante em longas-metragens. Para cada filme deste grupo, o apoio será no valor de R$ 1 milhão.
Para o Grupo 1 dessa mesma categoria (ficção), poderão ser premiados até dois projetos com R$ 1,5 milhão cada. A prioridade, nesse caso, será o sucesso comercial, sem prejuízo da qualidade técnica e artística. Do mesmo modo, os projetos vencedores na categoria animação receberão R$ 1,5 milhão cada.
Já na categoria documentário, serão destinados R$ 500 mil para cada um dos cinco projetos escolhidos pela comissão de seleção. Os inscritos na categoria finalização, destinada a obras ficcionais, documentais ou de animação que estejam na etapa de pós-produção, receberão também R$ 500 mil cada, informou o BNDES.
O edital de cinema foi lançado pelo BNDES em 1995, como uma ferramenta para apoiar o setor audiovisual. Desde então, 384 filmes nacionais foram apoiados com recursos no montante de R$ 159 milhões, na etapa de produção ou finalização. Outros instrumentos para investimentos no setor são o Programa para Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult) e o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), que tem o banco como um dos agentes financeiros. Juntos, os dois investiram R$ 293 milhões no setor, desde 2007.
Agência Brasil