O Cinesolar, inovadora iniciativa brasileira de cinema itinerante que exibe filmes a partir da energia solar, estará em Mato Grosso nos dias 23 e 24 de setembro. Na bagagem, o Cinesolar leva a magia do cinema à Chapada dos Guimarães. O projeto utiliza energia limpa e renovável para exibições de filmes, unindo arte, cinema e sustentabilidade. Tudo funciona a partir de uma van equipada com placas solares que possibilitam, através de um sistema conversor de energia solar para elétrica, a exibição de filmes e apresentações artísticas. No interior do veículo, há 200 assentos para o público, telão com metragem de 200 polegadas, sistema de projeção e som e até um estúdio de gravação.
No dia 23, sexta-feira, será exibido “‘O Palhaço”, dirigido por Selton Mello, além de uma série de curtas, com temáticas sustentáveis, voltadas para as crianças. Já no dia 24, sábado, o filme exibido será “Colegas”, dirigido por Marcelo Galvão. O projeto é realizado pela Brazucah Produções, através da Lei de Incentivo à Cultura e tem o patrocínio do Google.
O Cinesolar, inovadora iniciativa brasileira de cinema itinerante que exibe filmes a partir da energia solar, estará dias 23 e 24 de setembro no Mato Grosso. Na bagagem, o Cinesolar leva a magia do cinema à Chapada dos Guimarães.
O projeto utiliza energia limpa e renovável para exibições de filmes, unindo arte, cinema e sustentabilidade. Tudo funciona a partir de uma van equipada com placas solares que possibilitam, através de um sistema conversor de energia solar para elétrica, a exibição de filmes e apresentações artísticas. No interior do veículo, há 200 assentos para o público, telão com metragem de 200 polegadas, sistema de projeção e som e até um estúdio de gravação. No dia 23, sexta-feira, será exibido “‘O Palhaço”, dirigido por Selton Mello, além de uma série de curtas, com temáticas sustentáveis, voltadas para as crianças. Já no dia 24, sábado, o filme exibido será “Colegas”, dirigido por Marcelo Galvão.
No dia 23 será também ministrada uma oficina de cinema (ou oficinema solare). Na oficina, as pessoas, especialmente estudantes, aprendem a produzir seus próprios filmes. (E o filme produzido durante a oficina é exibido à noite, junto com o longa-metragem e curtas com temáticas sustentáveis!).
Nos dois dias acontece também o Eco Estúdio Solar – exposição tecnológica sustentável, com apresentação da van Cinesolar Tupã e do projeto como um todo. Dentro da van, infográficos e monitores mostram como funciona o carro e são passadas informações sobre os princípios básicos da energia solar (por exemplo: como a energia solar se transforma em energia elétrica). Além disso, são mostrados produtos de sustentabilidade e tecnologias renováveis, com aplicações práticas no dia-a-dia, como um instigante Relógio de Batatas.
Desenvolvido pela Brazucah Produções, através da Lei de Incentivo à Cultura, o projeto tem o patrocínio do Google, e é inédito no País.
Desde 2013 na estrada, o Cinesolar contabiliza números positivos à cada sessão. O Cinesolar funciona através de uma van equipada com placas solares que possibilitam, através de um sistema conversor de energia solar para elétrica, a exibição de filmes e apresentações artísticas. (Na verdade são duas vans. A segunda delas, lançada recentemente, chamada Cinesolar Tupã, é a que está sendo utilizada nesta etapa da viagem do “Caminhos do Brasil”. No interior do veículo, há 200 assentos para o público – cadeiras, banquetas e EVAs – telão com metragem de 200 polegadas e sistema de projeção e som e, no caso da Cinesolar Tupã, até uma mesa de edição. Já na primeira van, ao invés da mesa de edição há o EcoDJ).
Desde o início das atividades, o Cinesolar realizou cerca de 230 sessões em centenas de cidades do País, ultrapassando 45 mil espectadores. A economia de energia elétrica chega a 500 mil watts, equivalente a cerca de 900 horas de uma geladeira ligada sem interrupções. Além de realizar sessões sustentáveis, as temáticas dos filmes trazem a sustentabilidade e a questão à tona.
O Cinesolar é a primeira iniciativa de cinema itinerante que funciona através de energia renovável, aliando a difusão cultural e meio ambiente. O projeto conta com o apoio do Solar World Cinema e da fundação Holandesa Doen, promotora da sustentabilidade, cultura e inovação social.
“O Brasil tem um incrível potencial em energias renováveis. E por que não se beneficiar no campo do entretenimento, das artes e da cultura? Nosso objetivo é, além de democratizar o acesso à produção audiovisual nacional, trabalhar com ações sustentáveis que multipliquem a conscientização ambiental e mostrem a força que a energia solar tem por aqui”, diz Cynthia Alario, idealizadora e coordenadora do projeto.
Os filmes exibidos sempre trabalham questões ligadas à sustentabilidade com foco em três eixos: social, econômico e ambiental. Além das sessões, a iniciativa ainda promove oficinas de cinema, música orgânica e ecografite para crianças e adolescentes. Essas atividades propõem a reciclagem de materiais para a confecção de instrumentos musicais e o preparo de pigmentos naturais, como argila e urucum, nas pinturas produzidas pelos participantes.
Cinesolar
Integram essa etapa do percurso Caminhos do Brasil, a educadora social e produtora cultural e audiovisual Anne Santos; o editor de vídeo e educador ambiental Paulo Perez, diretor de arte do Cinesolar; o ator, músico e educador Guilherme Folco, que desenvolve um trabalho musical multi-instrumentista chamado Multisambofônico; e o produtor cultural André Mazzilli.
Em algumas das cidades, o Cinesolar faz dois tipos de programações. No primeiro deles são realizadas os Oficinemas Solares, que são oficinas de “vídeo de bolso”, para estudantes e público em geral. Na sequência, são exibidos filmes com a temática da sustentabilidade e o vídeo produzido na oficina realizada. Também acontece a apresentação da van Cinesolar Tupã e do projeto como um todo. Infográficos e dois monitores mostram como funciona o carro e são passadas informações sobre os princípios básicos da energia solar.
De acordo com Cynthia Alario, “as oficinas discutem os problemas de sustentabilidade das regiões e introduzem aspectos básicos da linguagem audiovisual a partir da ideia da produção de vídeo de bolso”. A coordenadora do Cinesolar diz que esse formato ‘de bolso’ utiliza ferramentas digitais, portáteis e fáceis de manusear para produção de vídeos diversos, aparelhos já comuns a esses jovens.
“O objetivo é sensibilizar e possibilitar a expressão desses jovens através da linguagem audiovisual, fazendo a utilização de elementos básicos desta linguagem como fotografia, enquadramento e roteiro. Esta produção tem como foco a produção voltada para internet, como videoblogs, e sites, como o Youtube e o MySpace. Produções já realizadas por estes jovens, que institivamente atuam na produção e distribuição de conteúdo. Daí surge a ideia dessas oficinas, que trazem novas ferramentas para esses jovens que já são realizadores de vídeo neste formato ‘de bolso’, afirma Cynthia, que acrescenta: “as oficinas também trabalham a autoestima dos participantes que pela primeira vez podem contar sua história através da produção de um filme”.