Economia

Projeção do mercado para PIB em 2020 sobe para 2,17%, aponta Focus

Na esteira dos dados mais recentes de atividade econômica, a expectativa de crescimento da economia em 2019 seguiu em 0,92%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 18, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa de alta era de 0,88%.

Para 2020, o mercado financeiro alterou a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB), de 2,08% para 2,17%. Quatro semanas atrás, estava em 2,00%.

Na esteira dos dados mais recentes de atividade econômica, a expectativa de crescimento da economia em 2019 seguiu em 0,92%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 18, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa de alta era de 0,88%.

Para 2020, o mercado financeiro alterou a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB), de 2,08% para 2,17%. Quatro semanas atrás, estava em 2,00%.

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Na quinta-feira passada, o BC informou que seu Índice de Atividade (IBC-Br) teve expansão de 0,44% em setembro ante agosto, na série com ajustes sazonais. No até setembro, o indicador acumulou alta de 0,80%, na série sem ajustes.

Em setembro, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de aumento de 0 8% para elevação de 0,9%.

Inflação
Para a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), as apostas das instituições financeiras este ano voltou a subir. A estimativa para o índice passou de 3,31% para 3,33%, no segundo ajuste consecutivo.

Para os anos seguintes não houve alterações: 3,60%, em 2020, 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022.

As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Taxa Selic
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. O mercado financeiro continua esperando que a Selic encerre 2019 no patamar de 4,50% ao ano. Atualmente, a Selic está em 5% ao ano. Para 2020, a expectativa caiu de 4,50% para 4,25% ao ano.

Para 2021, a expectativa é que a taxa Selic termine o período em 6% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 6,50% ao ano.

Dólar
A previsão para a cotação do dólar segue em R$ 4 para o fim de 2019 e 2020.

Produção Industrial
No Focus desta segunda-feira, a projeção para a produção industrial de 2019 foi de baixa de 0,70% para retração de 0,68%. Há um mês, estava em queda de 0,65%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial passou de 2,16% para 2,30%, ante 2,29% de quatro semanas antes.

Dívida/PIB
A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 foi de 56,00% para 56,15%. Há um mês, estava em 56 10%. Para 2020, a expectativa permaneceu em 58,30%, ante 58,00% de um mês atrás.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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