Nesta quinta-feira (19) o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) orientou para que fossem realizadas assembleias locais para retirar os encaminhamentos sobre o documento do governo, que pontua sobre a remuneração e hora-atividade.
De acordo com o documento, a remuneração dos trabalhadores receberia aumento real, a partir de maio de 2014 de 5%, seguindo de 6% em 2015, 7% em 2016 e a partir de maio de 2017 até maio de 2023 o percentual oferecido é de 7,69% anualmente.
Em relação à hora-atividade, o direito à reserva de horário para as atividades pedagógicas fora da sala de aula, seria aplicada gradativamente em 3 parcelas. Em 2014 os profissionais contratados teriam direito a 1/3 da hora-atividade, chegando a 2/3 em 2015 e a totalidade a partir de 2016.
O calendário para chamamento dos classificados no último concurso público de 2010, que já havia sido apresentado por meio de ofício ao Sintep/MT, foi reforçado na proposta encaminhada à categoria.
Greve 2013
A paralisação geral dos trabalhadores da rede estadual de ensino iniciou no dia 12 de agosto, completando hoje 38 dias. O movimento conta com adesão de mais de 90% dos profissionais em Mato Grosso.
Dia 2 de setembro foi estabelecido acampamento em Cuiabá ao lado do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no Centro Político e Administrativo (CPA). Desde o início da greve várias manifestações foram realizadas com objetivo de apresentar a pauta de reivindicações à categoria.
Pauta de reivindicações
-Política que vise dobrar o poder de compra dos educadores em até 7 anos;
-Realização imediata de concurso público;
-Chamamento dos classificados do último concurso;
-Garantia da hora-atividade para interinos;
-Melhoria na infraestrutura das escolas;
-Aplicação dos 35% dos recursos na educação como prevê a Constituição Estadual;
-Autonomia da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) nos recursos devidos na área.
Assessoria