Cotonicultores e especialistas vão tratar das medidas emergenciais de controle da praga, as ações a serem realizadas no final da safra corrente (2013/14) e também de ações a serem efetivadas durante o período de entressafra.A rodada técnica começou nessa terça-feira (29) por Rondonópolis. Na quinta-feira (31) será a vez de Primavera do Leste. "O bicudo é considerado a maior praga do algodoeiro e já dizimou lavouras nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste do Brasil, numa época em que Mato Grosso sequer sonhava ser o maior produtor de algodão do país", alerta Milton Garbugio, presidente da Ampa e do IMAmt.
O bicudo-do-algodoeiro foi um dos principais temas do dia de campo realizado pelo IMAmt em junho passado e também foi abordado em uma nota técnica assinada pelo pesquisador Miguel Soria e o assessor técnico regional Renato Tachinardi, com recomendações a serem seguidas para evitar que a praga se propague ainda mais, colocando em risco a produção do algodoeiro na safra 2014/15."Todo cuidado é pouco em relação ao bicudo. Por isso, é muito importante que todos os produtores e seus colaboradores se engajem no combate à praga seguindo as recomendações técnicas de manejo dos pesquisadores do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) e de outras instituições de pesquisa, como o Iapar", conclui Garbugio.
Conforme o pesquisador Miguel Soria, a redução da população da praga em uma região somente será eficiente se o combate for realizado em nível regional (por todos os produtores). "O inseto tem a possibilidade de se dispersar de lavouras onde é mal manejado, para algodoais não infestados ou com baixa infestação, e para matas e capões (refúgios da praga) ao final da safra, aumentando a população e a problemática da praga safra após safra", acrescenta o pesquisador Miguel Soria.
G1