Economia

Produtores dizem que BR-158 está melhor para trafegar

Vista como corredor fundamental para o escoamento de grãos produzidos em Mato Grosso, principalmente na região Leste do Estado, a BR-158 está melhor para trafegar. A avaliação é resultado de uma vistoria in loco feita pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Movimento Pró-Logística e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) no período de 25 a 30 de setembro.

Neste ano, o roteiro partiu de Canarana e passou por São Miguel do Araguaia (GO), Palmas (TO) e Redenção (PA), finalizando em Marabá (PA). Com isso, o grupo percorreu cerca de 1.700 quilômetros.

Diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira comparou a expedição com a realizada em 2015 e afirmou que, de maneira geral, houve melhorias.
 
“A BR-158, comparando ao que vimos no ano passado, apresentou melhorias e em vários trechos boas condições de trafegabilidade para o escoamento de grãos desta safra, havendo necessidade de concluir os serviços ora em execução. Outro ponto positivo é que nos reunimos com produtores rurais de Santana do Araguaia e Redenção, para ouvir preocupações e desafios relativos à logística. Em Redenção, por exemplo, estiveram no local mais de 70 pessoas”, conta.
 
O grupo também se reuniu com a empresa que presta serviço de balsas no Rio Araguaia, próximo a Caseara, no Tocantins. “A empresa nos mostrou projeto finalizado, já com ordem de serviço para disponibilizar uma nova balsa, que comportará até oito bi trens. Esta rota (Santana do Araguaia – Caseara) dará acesso ao terminal ferroviário de Porto Nacional”, explica Ferreira.
 
O diretor executivo aponta boas condições na GO-164 até a TO-373. O trecho é importante por ser uma sequência da BR-080 e fazer parte do roteiro até o terminal de grãos que será futuramente instalado em Alvorada do Tocantins.
 
Terminal e ETC – Além desse futuro terminal em Alvorada, a equipe do Estradeiro visitou o terminal de grãos da VLI, em Porto Nacional (TO). Com capacidade para 2,4 milhões de toneladas, o local fez, neste ano, apenas 450 mil.
 
De acordo com a empresa, esse número bastante inferior à capacidade se deve aos problemas climáticos que afetaram o Estado e, por consequência, a safra. O local ficará vazio até a próxima colheita.
 
A expedição finalizou a viagem visitando as futuras instalações da Estação de Transbordo de Carga (ETC), em Marabá.
 
Más condições – Apesar da boa trafegabilidade de maneira geral, o Estradeiro da BR-158 apontou que a MT-326, no trecho de Canarana até a chegada à BR-158, está em más condições. “Começaram a fazer a recuperação da rodovia, mas depois paralisaram e isso nos preocupa. Vamos repassar essa posição para a Sinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura) para avaliação”, explica Edeon Vaz Ferreira. (Com Assessoria)
 
Além desta rodovia estadual, a BR-153 apresentou defeitos na pista. Ainda que representantes do Dnit estivessem presentes, a equipe do Movimento Pró-Logística também encaminhará relatório ao órgão. 

Sandra Carvalho

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