O governo pretende ampliar em 900 mil pessoas a base de cobertura da Previdência Social. Atualmente, 72,5% da população ocupada, pessoas com idade entre 16 e 59 anos e com renda própria, está inscrita no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) como empregado com carteira assinada, autônomo, microempreendedor ou facultativo (dona de casa ou estudante). A meta é chegar no final do ano com uma cobertura de 73,5% da população ocupada, saindo dos atuais 66,7 milhões de segurados para 67,6 milhões.
Atualmente, a população ocupada no país é estimada em 92 milhões de brasileiros. Entre os 25,3 milhões de pessoas que estão fora do INSS, cerca de 60% têm renda mensal acima de um salário mínimo.
A inscrição no INSS garante, além da contagem de tempo para a aposentadoria, benefícios previdenciários como o auxílio-doença, a pensão por morte, a aposentadoria por invalidez e o salário maternidade, entre outros.
Para atingir a meta, que também está vinculada às bonificações de desempenho dos servidores do INSS, o governo pretende ampliar as campanhas de divulgação das vantagens de pagar o INSS e as formas de adesão. Nos últimos anos, foram criadas novas modalidades de contribuição mais acessíveis como o MEI (Micro Empreendedor Individual), o modelo simplificado e a contribuição especial para donas de casa de baixa renda.
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A meta estabelecida pelo governo para o período 2012/2015 era chegar a 77% de cobertura na população ocupada, ou seja, o INSS teria que ter 70,8 milhões de inscritos atualmente.
A pasta informou que a meta foi redimensionada por conta do cenário econômico externo e interno. "Com as crises internacionais e o desaquecimento da economia brasileira, o mercado de trabalho formal sofreu redução e isso trouxe consequências diretas à proteção previdenciária", diz a nota do Ministério do Trabalho e Previdência Social. Quando a meta foi estabelecida, segundo o governo, o o mercado formal estava aquecido e o cenário internacional mais favorável.
A inscrição para entrar no INSS pode ser feita neste link no site da Previdência ou pelo telefone 135, que funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h (nas cidades com horário de verão, o atendimento é das 8h às 23h). O primeiro passo é a criação do NIT (Número de Inscrição do Trabalhador). Com o cadastro em ordem, o segurado precisa pagar as contribuições mensalmente na rede bancária.
Fonte: R7