Para baixar o valor do feijão nos supermercados brasileiros, o governo federal tomou providências de liberação da importação do produto de países vizinhos do Mercosul: Argentina, Paraguai e Bolívia. O presidente em exercício Michel Temer fez a requisição ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi.
Em entrevista concedida ao Portal do Planalto, Maggi disse que há também grandes possibilidades de trazer o produto do México e da China após a assinatura de um acordo sanitário que já está sendo fechado.
Segundo o ministro, o preço subiu em função de questões climáticas, o que ocasionou a perda de praticamente toda a safra da região Centro-Oeste. “O feijão passa por um momento de crise e basicamente ele subiu por que nós tivemos problemas de clima. A demanda cresceu e a oferta diminui. Aí os preços subiram”, explicou o ministro.
Com a intenção de diminuir os altos preços, outra medida vem sendo tomada. Segundo Maggi, acordos estão sendo feitos com grandes redes de supermercados para que busquem o produto onde há maior oferta. “Eu pessoalmente tenho me envolvido nas negociações para que eles possam fugir do tradicional que se faz no Brasil e ir diretamente à fonte onde tem esse produto. À medida que o produto vai chegando, nós temos certeza que o preço cederá à medida que o mercado for abastecido”, ponderou.
O ministro finalizou dizendo que não falta feijão no mercado. “O que esta faltando neste momento ou ficou apertada, foi à demanda para oferta e por isso o preço subiu. Mas nós estamos trabalhando para isso”, afirmou Maggi.
