O presidente da organização Miss Estados Unidos, Sam Haskell, renunciou ao cargo neste sábado (23), depois que dezenas de misses pediram sua saída.
Várias ex-vencedoras do concurso reagiram a um vazamento de e-mails, nos quais Haskell usa uma linguagem degradante e de caráter sexual para falar de algumas das candidatas.
"Esta tarde, a diretoria da organização Miss Estados Unidos aceitou a renúncia do CEO (…) Sam Haskell com efeito imediato", indicou seu substituto interino, Dan Meyers.
Na última quinta-feira, o "Huffington Post" revelou que Haskell enviou vários e-mails, nos quais se refere, com linguagem bastante vulgar, a ex-candidatas e falava jocosamente em especial sobre o aumento de peso e sobre a vida de sexual de uma delas. A que se referiu como "pedaço de lixo".
Ele foi suspenso neste sábado e uma investigação foi aberta, segundo o substituto interino. A junta diretora também aceitou a renúncia contra Lynn Weidner, que ainda permanecerá no cargo por três meses para "facilitar uma transição tranquila".
Depois da matéria, pelo menos 49 ex-Misses EUA, incluindo uma de 87 anos coroada em 1948, pediram em uma carta enviada à organização a demissão imediata de Haskell, garantindo estarem "profundamente chocadas e entristecidas" com o conteúdo das mensagens.
Também solicitaram a saída do número dois da organização, Josh Randle, e de outros dois diretores acusados pelo "Huffington Post" de terem participado das conversas com Haskell, ou de tê-lo protegido.
"Como Miss Estados Unidos, rejeitamos fortemente as desqualificações, tanto coletivas quanto individuais", acrescentou, em um comunicado.
Na sexta, pelo Twitter, Haskell chamou as revelações de "desonestas" e de "enganosas", embora tenha reconhecido que cometeu um "erro".