Economia

Preços do petróleo caem mais de 5%, para mínimas de 7 anos

Os contratos futuros do petróleo despencaram mais de 5% nesta segunda-feira (7), tocando suas mínimas em quase sete anos, após a Opep falhar em resolver um excesso de oferta global, enquanto o dólar forte tornou muito cara a retenção das posições no petróleo.

O Brent e o petróleo nos Estados Unidos encerraram próximos a mínimas desde fevereiro de 2009, em reações tardias à reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo na sexta-feira, que terminou sem um acordo para reduzir a produção.

O petróleo nos EUA encerrou em queda de US$ 2,32, a US$ 37,65 por barril. Foi o menor fechamento desde fevereiro de 2009, após tocar a mínima da sessão de US$ 37,50.

O Brent, referência global de petróleo, encerrou em queda de US$ 2,27, a US$ 40,73 por barril, após atingir a mínima de fevereiro de 2009 de US$ 40,60 por barril.

"O que importa a partir de agora é se haverá cortes significativos de produção nos EUA, o que não parece estar a caminho", disse o diretor de investimentos em Londres para o

Bolsas dos EUA
O mercado acionário dos Estados Unidos fechou em queda nesta segunda-feira, pressionado pelo maior recuo percentual diário do setor de energia do S&P 500 desde o fim de agosto, após os preços do petróleo caírem.

O índice Dow Jones caiu 0,66%, a 17.730 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,7%, a 2.077 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,79%, a 5.101 pontos.

O setor de energia do S&P 500 fechou em baixa de 3,7%, após cair 5% durante a sessão. As ações das petroleiras Exxon e Chevron responderam pelas principais quedas no S&P 500, com recuo de quase 3%. A queda dos preços do petróleo também atingiu o setor de matéria-prima, que recuou 1,8%, maior queda em três semanas.

No Brasil, a queda do petróleo também influenciou para perdas das ações da Petrobras, puxando o principal índice da Bovespa para baixo.

Fonte: G1

Redação

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