Economia

Poupança inverte tendência e tem retirada de R$ 2 bilhões

 Após cinco meses seguidos nos quais os depósitos na poupança superaram os saques, a tendência se inverteu em outubro, segundo o Banco Central. De acordo como o relatório de poupança divulgado nesta terça-feira (7), na captação líquida, os saques superaram os depósitos em R$ 2,006 bilhões. As informações são da Agência Brasil.

Neste ano, de janeiro a abril, os saques superaram os depósitos. A retirada registrada em outubro foi a terceira maior do ano, sendo superada apenas pelas retiradas líquidas em janeiro (R$ 10,735 bilhões) e em março (R$ 4,996 bilhões). De maio a setembro, a poupança registrou mais depósitos. Agora, volta a fechar o mês no vermelho.

Nos 12 meses terminados em outubro, a poupança rendeu 7,32%, valor acima do IPCA-15, que funciona como uma prévia da inflação oficial, que acumula 2,71% no mesmo período.

Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrirem dívidas, num cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.

Em 2015, R$ 53,5 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões.

Nos meses anteriores a outubro, a poupança tinha voltado a atrair recursos mesmo com a queda de juros. Isso porque o investimento voltou a garantir rendimentos acima da inflação, que chegou a cair nos últimos meses antes de se estabilizar recentemente.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Economia

Projeto estabelece teto para pagamento de dívida previdenciária

Em 2005, a Lei 11.196/05, que estabeleceu condições especiais (isenção de multas e redução de 50% dos juros de mora)
Economia

Representação Brasileira vota criação do Banco do Sul

Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além do Brasil, assinaram o Convênio Constitutivo do Banco do Sul em 26