A nova trama das seis é marcada pelo embate de dois poderes. De um lado, coronel Epaminondas (Osmar Prado) e do outro, Pedro Falcão. “Ele é um humanista, progressista, um cara que quando viu que a terra que ele comprou era mais do que precisava, começou a doar esse pedacinho de chão para fazer o hospital, a venda, escola… E é aí que Epa começa a perder o controle sobre as pessoas”, explica.
O processo de composição do personagem foi muito além da mudança do visual, que deu tons avermelhados ao cabelo e à barba do ator. Foram dois meses e meio de preparação corporal, canto, workshops sobre circo, comédia dell’arte – uma forma de teatro popular improvisado. Tudo supervisionado por Tiche Vianna, Lúcia Carneiro e Agnes Moço. “Quando a gente achava que não aguentava mais ela [Tiche Vianna] falava assim: 'tá bom, agora vamos começar?", relembra o ator.
Por iniciativa própria, Lombardi ainda fez aulas de piano, violino e está pensando em aprender a tocar serrote, com o intuito de complementar o universo de Pedro Falcão. “Tudo é uma questão de apresentar ao diretor. O Luiz Fernando [Carvalho] é muito aberto nesse sentido. Se algum desses instrumentos entrar na trama, entrou. Se não entrar, fica para mim”, conclui o ator.
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