Política

Política brasileira entra em campo minado em 2015

(Foto: divulgação/gettyimagens)

Suspense no ar. A política brasileira entrou em um campo minado. Quantas manobras na guerra aberta entre pesos pesados. Dilma de um lado, Cunha de outro. O presidente da Câmara acolhe o pedido de julgamento da presidente da República. Virá mesmo o impeachment? Acusações, troca de farpas, mágoas, desabafos, tapas e cabeçadas. Em 2015, uma lista interminável apontou crimes e castigos. Uma mancha obscura para a história brasileira passar a limpo.

Lava jato: a operação-limpeza da Polícia Federal. Notícia todos os dias do ano. Quantos desafios na balança política. Dá para esquecer o peso deste ano que passou?

O ano de 2015 abriu com festa, em Brasília: no primeiro dia de janeiro, o segundo mandato começava com uma real intuição. “Preciso mais do que nunca do apoio e da compreensão de vocês”, disse Dilma no discurso de posse.

Mas o recado esbarrou bem ali, no Congresso. Cadê o ombro dos aliados? Faltou apoio, faltou dinheiro e se multiplicaram as dívidas e dúvidas.

O clima de desconfiança logo esquentou num domingo de março. Números despencam nas pesquisas de avaliação e, nas manchetes, as denúncias aumentam sem parar.

O tamanho da propina? Virou piada de mau gosto. Soltaram ratos na CPI e teve até cantoria no depoimento de uma acusada.

O primeiro nome da Lava Jato, Alberto Youssef, abriu o jogo: quanta gente na lista negra. E respingou no Congresso, no Senado, na Câmara.

Políticos entraram na mira da Suprema Corte. Com o procurador Janot, a lista de políticos com mandato. E com o juiz Moro, a lista de políticos que perderam o mandato e já ganharam sentença: Pedro Corrêa, Luiz Argolo e André Vargas. E a relação dos empresários? Donos das maiores construtoras do Brasil foram presos.

Delação premiada: quem fala o que sabe tem a pena reduzida. Desvios. Para onde foi o dinheiro da Petrobras e de outras estatais?
Mais um na prisão: o tesoureiro do PT. A propina ganhou apelido: 'Pixuleco'.

E entre os presos na Lava Jato, brasileiros donos de fortunas: o banqueiro André Esteves e o pecuarista José Carlos Bumlai.

E alguém imaginava? O maior problema que aflige os brasileiros é a corrupção. Depois vem a saúde, o desemprego e educação e segurança empatadas.

Fonte: G1

Redação

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