Plantão Policial

Polícia prende quarto suspeito de participação em morte de Bernardo

 
A prisão temporária foi decretada pelo juiz Fernando Vieira dos Santos, da Comarca de Três Passos. Segundo o magistrado, como o terreno em que foi ocultado o corpo do garoto é de difícil escavação, a exigir força física para sua abertura, a presença de um homem na cena do crime é algo verossímil. Além disso, testemunhas apontaram a presença do suspeito nos arredores do local onde o corpo foi encontrado um ou dois dias antes do crime. A prisão é de caráter temporário, por 30 dias.
 
O advogado de Evandro, Demetryus Eugenio Grapiglia, disse ao G1 que ainda não tem conhecimento dos motivos da prisão e que o seu cliente foi interrogado na semana passada. O preso tem 31 anos, é motorista e será levado para Três Passos, onde ocorre a investigação. Segundo a assessoria da delegacia, maiores detalhes serão elucidados apenas na próxima terça-feira (13), após entrega do inquérito policial.
 
Além de Edelvania Wirganovicz, o pai da criança, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini, também estão presos desde o dia 14 de abril, mesma data que o corpo do menino foi encontrado em uma cova em Frederico Westphalen. A cidade fica a cerca de 80km de Três Passos, onde o menino morava. Ele estava desaparecido desde 4 de abril. De acordo com a assessoria da delegacia, os três suspeitos do crime serão indiciados por homicídio triplamente qualificado, já que a morte foi consumada.
 
Nesta semana, o órgão solicitou um novo depoimento do pai. Ele deve ser submetido, agora, ao detector de mentiras. "Estamos esperando a resposta do advogado", afirmou Caroline, nesta sexta-feira (9), à RBS TV.
 
Entenda
 
Conforme alegou a família, Bernardo teria sido visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de distância da residência da família. No domingo (6), o pai do menino disse que foi até a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho não estava lá e nem havia chegado nos dias anteriores.
 
No início da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infração foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os municípios de Tenente Portela e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em direção a Frederico Westphalen. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino.
 
"O menino estava no banco de trás do carro e não parecia ameaçado ou assustado. Já a mulher estava calma, muito calma, mesmo depois de ser multada", relatou o sargento Carlos Vanderlei da Veiga, do CRBM. A madrasta informou que ia a Frederico Westphalen comprar um televisor.
 
O pai registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a polícia começou a investigar o caso. Na segunda-feira (14), o corpo do garoto foi localizado. De acordo com a delegada responsável pela investigação, o menino foi morto por uma injeção letal, o que ainda precisa ser confirmado por perícia. A delegada diz que a polícia tem certeza do envolvimento do pai, da madrasta e da amiga da mulher no sumiço do menino, mas resta esclarecer como se deu a participação de cada um.
 
Globo

Redação

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