RIO – A polícia já identificou pelo menos um suspeito de envolvimento no suposto vazamento das fotos de Murilo Rosa, o Élcio de “Salve Jorge”, na internet. De acordo com o delegado Rodolfo Waldeck, titular da 14ªDP (Leblon), o ator ainda será ouvido.
– Nós tínhamos um nome e um telefone. Com isso nós chegamos a um dos envolvidos. Ainda estamos ouvindo mais pessoas – disse.
O delegado afirmou ainda que o caso não está sendo investigado como um vazamento, mas como extorsão:
– A denúncia que o ator fez foi de uma extorsão. Ele recebeu ameaças de uma pessoa que dizia ter o material e pediu um valor para não divulgar. Essa história do vazamento nós só tivemos notícias agora – explicou.
O advogado de Murilo Rosa, Ricardo Brajterman, afirmou que as supostas fotos íntimas que circulam na internet são falsas. A imagem que o ator voltado para uma webcam ainda pode ser encontrada na internet, mas com tarjas. O advogado negou ainda a existência de um vídeo:
– Um site de vendas na internet estava com um anúncio de um suposto vídeo dele para vender por R$ 300, mas tentamos entrar em contato e não tivemos resposta. Pode até existir algum vídeo, mas não é dele – disse.
Uma outra versão da história, no entanto, dá conta de que a imagem que circula na internet trata-se de uma reprodução de um trecho de um vídeo íntimo recente que o ator fez com a mulher, a modelo Fernanda Tavares.
O advogado de Murilo Rosa afirmou ainda que apenas alguns sites reproduziram a imagem do ator sem tarjas:
Agora estamos trabalhando firma para conseguir resolver o problema. Apenas 3 ou 4 sites fizeram a reprodução sem tarja. Foi um trabalho rápido da polícia para tirar o conteúdo da internet.
Murilo Rosa, de 42 anos, deu queixa na última sexta-feira na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, conforme adiantou a coluna de Ancelmo Gois. Ele descobriu que as imagens tinham vazado depois de receber uma mensagem de texto no celular. Em seguida, uma pessoa telefonou, explicitando uma chantagem:
— Estou indignado. Foi um crime contra a minha privacidade e a da minha mulher, num ambiente familiar. Não vou sossegar enquanto não descobrir o responsável por essa ameaça.
Em maio do ano passado, depois do episódio em que 36 fotos da atriz Carolina Dieckmann nua caíram na rede, o Congresso aprovou a lei contra crime virtual, com pena que varia de três meses a dois anos de prisão.
Fonte: O Globo